Nossa lindíssima estadia em Barcelona nos rendeu paisagens maravilhosas, comidas deliciosas e fotografias mais que especiais. Conhecemos um monte de gente nova e bacana, e nosso plano de produzir um ensaio de verão em terras espanholas acabou crescendo, e de um editorial passamos para dois, que serão postados aqui nesta e na próxima semana, com alguns personagens incríveis!

Para começar, apresentamos a vocês o tatuador Wahid Marcel, super estiloso e muito gente fina. Wahid possui um estúdio de tatuagem em Barcelona, o 19:28, há mais ou menos um ano, e disse que escolheu a cidade pela sua pegada cosmopolita, mas que ao mesmo tempo conserva o espírito praiano e em clima de férias. Até mesmo por isso, os clientes do 19:28 são, em sua maioria, viajantes de passagem pela cidade que querem deixar uma lembrança marcada para sempre na pele.

Wahid conta que o nome do estúdio surgiu porque 19:28 é uma passagem da Bíblia onde se diz que desenhos no corpo são proibidos, sendo este o texto escrito em uma das paredes do estúdio. A camiseta com a coroa de espinhos que ele usa, por exemplo, não é Cavalera, mas sim o logo do estúdio.

A decoração do estúdio é toda de autoria do próprio Wahid, com objetos que ele foi encontrando ao longo do tempo em feiras de antiguidade e mercados de pulgas, como por exemplo uma fita K7 do Roberto Carlos cantando em espanhol que ele encontrou em um lixo da cidade. O mais bacana é que, até o dia do ensaio, Wahid não sabia que ele era brasileiro, muito menos famoso e chamado de ‘rei’ por aqui. Como trilha sonora das agulhadas, AC/DC, Arctic Monkeys, The Hives e outros sons que adoramos!

Se for para Barcelona, não deixe de dar uma passada no 19:28. Mesmo que você não esteja em busca de mais uma tatuagem, vale muito a pena a visita ao bairro, Grácia, um local tipicamente catalão que já foi um povoado separado de Barcelona há muito tempo. Além de uma arquitetura muito tradicional, é muito conhecido pelas inúmeras galerias de arte, escola e lojas de design. Visita obrigatória para quem busca modernidade e tradição ao mesmo tempo!

E fique ligado que semana que vem tem mais coleção Verão/2015 Cavalera direto de Barcelona!

Já parou para pensar no quanto suas roupas, acessórios e maquiagem falam sobre você? Não, não vamos trazer nenhum teste de personalidade ou coisa do gênero. O que queremos é refletir sobre o quanto do que somos se deve ao nosso jeito de vestir. Se você acha que não influencia, ou bem pouco, pode repensar ao ver este ensaio do fotógrafo espanhol Nacho Rojo.

Na série intitulada ‘Couples’, Nacho e sua namorada mostram que as aparências podem sim enganar. O casal posou para as fotos no mesmo ângulo, mudando apenas suas expressões, roupas e maquiagem. O resultado é impressionante!

Para ver mais trabalhos do fotógrafo, clique aqui. Nós encontramos o Nacho Rojo aqui na Obvious Mag.

Uma febre sem data para acabar: as famosas ‘selfies’. Esses autorretratos ficaram extremamente populares desde que as redes sociais começaram a bombar e, principalmente, quando os telefones celulares conectados à internet se tornaram máquinas fotográficas portáteis. Mas, o termo ‘selfie’ já existe desde 2002, quando foi utilizada em um fórum online australiano. E como a zueira não tem limites, a norueguesa Helene Meldahl conseguiu levar as selfies a um outro nível.

O projeto “Mirrors Me”, criado e desenvolvido por Helene, é um novo e criativo jeito de tirar autorretratos sem os cenários comuns de sempre. Com tinta ou caneta Posca, Helene diverte a si mesma e aos seus 20 mil seguidores do Instagram com desenhos em espelhos e janelas. O resultado é encantador!

Encontramos o projeto lá na Zupi.

A intimidade de um casal parece quase  impossível ser registrada de forma mais profunda. A forma única como os corpos se tocam, seu movimento sincronizado, tudo isso parece ser material exclusivo da memória. Mas,  a artista e fotógrafa Ramona Zordini uniu seu conhecimento a um bom tanto de sensibilidade e produziu este maravilhoso ensaio, intitulado Changing Times III.

A artista une a fotografia do corpo com a tridimensionalidade dos relevos como água – segundo ela, um rico elemento do conceito de transformação. A série Changing Time é dividida em quatro partes, e é um projeto conceitual que mergulha de fato em questionamentos sobre transições, numa narrativa que contempla a plasticidade do corpo e o simbolismo dos objetos.

E em tempos de amor declarado, nada melhor do que registros lindos e de bom gosto como esses. Se você gostou, conheça mais sobre o trabalho da artista aqui.

Encontramos a artista aqui no Blckdmnds.