03/06/2015

Já dizia Antonie de Saint-Exupéry: “Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção”. Mal sabia ele, mas esta frase cairia como uma luva à história do casal Flor e Heron. Desde dezembro de 2014, eles percorrem a América Latina à bordo de uma kombi, carinhosamente apelidada de “Llorona”.

Flor, Heron e a companheira de viagem

Flor, Heron e a companheira de viagem

O casal tem um quintal diferente todos os dias

O casal tem um quintal diferente todos os dias

O projeto, batizado de Kombi Experiência, nasceu do interesse mútuo do casal pela vida nômade. Juntos, eles compartilhavam o sonho de ter um quintal por dia, conhecendo as coisas sem pressa e se embrenhando por diferentes culturas.

A kombi desbrava novos caminhos

A kombi desbrava novos caminhos

Kombi Experiência: Casa em movimento

Kombi Experiência: Casa em movimento

Para concretizar o plano, a kombi foi reformada para acomodar o casal e a cadelinha Donna, que os acompanha na empreitada. Como ambos fazem artesanatos e manufaturas, uma viagem pelo continente também é um pretexto para colher novas ideias e referências para as suas criações.

Kombi Experiência: Mais um destino

Kombi Experiência: Mais um destino

Kombi Experiência: A vista do dia

Kombi Experiência: A vista do dia

Em cada lugar, eles montam um estande com a sua arte e interagem com os habitantes locais. No momento, Flor e Heron, que já passaram pelo Uruguai e pela Argentina, estão desbravando o Brasil. E ainda há muita estrada pela frente: o plano é prosseguir em direção ao México, seguindo a trilha do continente!

Kombi Experência: Flor e Heron interagindo com o lugar

Kombi Experência: Flor e Heron interagindo com o lugar

Kombi Experiência: Um momento de contemplação

Kombi Experiência: Um momento de contemplação

Os destinos da Kombi Experiência estão sendo registrados em um site oficial e em uma página do Facebook. No manifesto, ambos declaram: “Não queremos muito espaço, nem muitas coisas, somente o necessário”. Flor e Heron provam que viajar com a pessoa que você mais ama é estar sempre em casa – mesmo que seja uma casa em movimento!

27/05/2015

Me poupem, queridinhos. Naqueles tempos antiquíssimos, ainda nem existia imprensa de moda. Vai daí que – tudo indica – fomos escalando o salto alto bem devagarinho…

26/05/2015

Já ouviu falar nos Dead Drops? Este projeto de intervenção urbana dá uma dimensão inesperada ao compartilhamento de arquivos. A novidade é que os arquivos são enviados por desconhecidos e armazenados em pen drives cuidadosamente espalhados pelas cidades. Para ter acesso a eles, é preciso interagir com o espaço.

Dead Drops: Instalação pelas cidades

Dead Drops: Instalação pelas cidades

Dead Drops: Interação com o espaço

Dead Drops: Interação com o espaço

Dead Drops: Fazendo descobertas

Dead Drops: Fazendo as descobertas

Nesta espécie de “glory holes dos nerds”, entradas USB são fixadas com cimento nas paredes de lugares públicos. Os pen drives são vedados para não serem danificados com a chuva. É só “espetar” o seu computador, descobrir o arquivo que foi deixado pela pessoa anterior e deixar os seus próprios arquivos para a pessoa seguinte. Pode ser uma música, uma foto, e o que mais você achar interessante.

Dead Drops: Oh yeah!

Dead Drops: Oh yeah!

Dead Drops: Um jeito diferente de compartilhar

Dead Drops: Um jeito diferente de compartilhar

Se você fica apreensivo em colocar um dispositivo estranho no seu computador, não se preocupe: esta hesitação faz parte da reflexão. Afinal, o compartilhamento de informação e a confiança em desconhecidos se tornaram práticas corriqueiras na era da internet. Parte do intuito do projeto é fazer as pessoas ponderarem sobre estes temas, incidindo uma nova luz sobre algo visto como banal.

Dead Drops na natureza

Dead Drops na natureza

Dead Drops: Descobertos pelas cidades

Dead Drops: Descobertos pelas cidades

O movimento começou com Aram Bartholl, um artista de Berlim radicado em Nova York, que fez as primeiras instalações em outubro de 2010. No vídeo abaixo, que também funciona como um tutorial de instalação, ele registrou os primeiros passos do projeto:

Com o tempo, a ideia foi ganhando adeptos em outras partes do mundo. Hoje, qualquer um pode instalar uma Dead Drop na sua cidade. Em seguida, é só enviar as fotos e informar a localização para os idealizadores do projeto, para que o “mapa” dos Dead Drops possa ser atualizado. Atualmente, já existem alguns dispositivos espalhados pelo Brasil. Você pode conferir a lista completa no site oficial: http://deaddrops.com

O mapa dos Dead Drops: Descubra onde encontrá-los pelo mundo

O mapa dos Dead Drops: Descubra onde encontrá-los pelo mundo

E aí? Espetaria ou não espetaria?

21/05/2015

Poucas imagens são tão emblemáticas na história da música como a do bebê submerso na capa de “Nevermind”, o icônico álbum do Nirvana. Lançado em 1991, o disco se tornou um sucesso instantâneo e um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos. Com o distanciamento do tempo, sua genialidade se confirma: fãs e críticos concordam que “Nevermind” foi um marco não só na breve carreira do grupo, mas em todo o gênero musical. Antes de seu advento, ninguém havia misturado com tanto sucesso o grunge com as influências do rock alternativo.

Nirvana: O icônico álbum Nevermind

Nirvana: O icônico álbum Nevermind

Poucas vezes, também, alguém havia clicado uma capa tão irreverente. Os integrantes do Nirvana foram substituídos por um bebê, que nada em direção a uma nota de 1 dólar. Kirk Weddle, conhecido como um dos melhores fotógrafos subaquáticos, foi o responsável por registrar o momento. O que poucos sabiam até então é que, instantes depois de fotografar o bebê, Weddle convenceu os membros da banda a entrarem na piscina. De bermuda, Kurt Cobain, Dave Grohl e Krist Novoselic caíram na água com os instrumentos e posaram para uma série de fotos.

Nirvana em fotos raras de Nevermind

Integrantes do Nirvana em fotos raras de Nevermind

Integrantes do Nirvana em fotos raras de Nevermind

Integrantes do Nirvana em fotos raras de Nevermind

Integrantes do Nirvana em fotos raras de Nevermind

Integrantes do Nirvana em fotos raras de Nevermind

No total, Weddle clicou mais de 200 imagens, que manteve guardadas em seu armário pessoal por quase 25 anos. Só agora, com o lançamento do documentário “Kurt Cobain: Montage of Heck”, já em cartaz nos cinemas brasileiros, ele trouxe estas fotos raras a público. “Elas são parte importante da história do rock”, disse o fotógrafo.

Integrantes do Nirvana em fotos raras de Nevermind

Integrantes do Nirvana em fotos raras de Nevermind

Kurt Cobain em fotos raras de Nevermind

Kurt Cobain em fotos raras de Nevermind

Dave Grohl em fotos raras de Nevermind

Krist Novoselic em fotos raras de Nevermind

Para Weddle, as imagens dão uma dimensão humana a estas lendas da música, mostrando rapazes que estavam em turnê, um pouco cansados, com saudades de casa e levemente mal-humorados, permitindo-se um momento de leveza e descontração. Kurt, que não era o maior fã das piscinas, ficou relutante de entrar na água e, ao final do ensaio, estava tão exausto que acabou tirando um cochilo no local.

Kurt Cobain em fotos raras de Nevermind

Kurt Cobain em fotos raras de Nevermind

Integrantes do Nirvana em fotos raras de Nevermind

Integrantes do Nirvana em fotos raras de Nevermind

As fotos só uma relíquia valiosa para os fãs. Afinal, quase 25 anos após o lançamento de “Nevermind”, o album está ganhando contornos de nostalgia. Prova disso são quantas das suas músicas se sustentam até hoje, gravadas na nossa memória, e quantas outras canções só se tornaram conhecidas graças aos membros do Nirvana, que levaram o rock alternativo ao mainstream. Estas imagens são ainda mais especiais por tirar a roupagem mítica dos integrantes: por trás do legado, restam apenas três jovens de Seattle com seus instrumentos musicais.