Primeira parada depois da cidade do México foi Teotihuacan, que foi a
maior cidede na América antes da chegada de Colombo, com 200 mil
habitantes!
Entusiastas vem do mundo todo para captar energia sobre as pirâmides
de Teotihuacan.
Saindo das pirâmides de Teotihuacan seguimos um pouco mais para chegar
ao vilarejo de Tequila, de onde surgiu o famoso destilado de Agave.
A verdadeira tequila só pode ser feita aqui nessa cidade, que é
cercada por esses campos de Agave Azul, planta exclusiva na faricação
do produto mexicano mais famoso.
O jimador poda as folhas grossas e espinhosas do Agave maduro de 5
anos para colher o seu coração, que é chamado por aqui de “piña” ou
Abacaxi, em espanhol.
Na destilaria de José Cuervo, que foi a primeira do México…
Essas “piñas”, que realmente se parecem com abacaxis, são amontoadas e
encaminhadas para o forno onde cozinham lentamente por mais de um dia.
Depois de cozido, o Agave tem um sabor muito doce, lembrando rapadura.
Após a fermentação e a destilação, a tequila bruta é transferida para
barris de madeira nobre e deixado envelhecer. A tequila que nós
tomamos aqui no Brasil não passa pelos barris, sai direto do
destilador e já é engarrafada, o que explica a frequente dor de
cabeça no dia seguinte.
Indo para o norte, deixamos os trópicos ao cruzar a linha do trópico de Câncer.
Em Chiuhauha, estado mexicano que dá nome e origem ao cãozinho e faz
fronteira com os Estados Unidos, fomos para o Cânion do Cobre,
inspirados por um comercial da cerveja Corona, que me chamou a
atenção por mostrar as belezas naturais do México. As nossas
propagandas de cerveja no Brasil mostram as belezas naturais das
mulheres…
http://www.youtube.com/watch?v=tUK8CGOi1Mg
Nas estradas perto dos cânions, vimos muita neve, e quando há neve no
MÉXICO é um sinal de que o clima está doido mesmo!
Já bem perto da fronteira, que é famosa por ser bem perigosa, as
coisas já estão mais americanizadas. O que era para ser uma
barraquinha de tacos, como em todas as outras partes do país, aqui já
vira um fast food como essa foto mostra.
O México vai deixar saudades.
Pedro Palomino