05/11/2013

Afinal, o que é ser igual? E mais, o que é ser diferente? Somos todos seres complexos e, ao mesmo tempo, muito, mas muito parecidos com os outros da nossa espécie. E claro, o que “colocamos para fora” em forma de arte também é diferente e igual ao mesmo tempo.

Poooor exemplo, fotografia. Uma das artes mais apreciadas da nossa época, especialmente com o Instagram aumentando cada dia mais a sua popularidade, depende de um processo: enxergar para fotografar. Concorda? pois acredite, “fotografar para enxergar” é sim um processo de alguns fotógrafos, os deficientes visuais. Mas Cavalera, existem fotógrafos cegos? Não só existem, como eles arrasam na arte, na sensibilidade e na visão que, muitas vezes, vai além de nós, que enxergamos com os olhos. Se liga:

Fotografia do esloveno Evgen Bavcar, que perdeu a visão antes dos 12 anos de idade

 

Já o californiano Pete Eckert, que perdeu a visão completa nos anos 80, diz que ainda é muito visual e seu cérebro continua formando muitas imagens na mente, só não enxerga as coisas.

Já outros artistas vêem com os olhos, mas expressam seus talentos de formas bem diferentes da maioria de nós.

O chinês Huang Guo Fu perdeu os braços aos 4 anos de idade, e aprendeu não só a pintar com os pés, mas também com a boca!

 

Um outro ponto que é capaz de diferenciar a arte e, ao mesmo tempo, torná-la tão forte e significativa quanto as outras, é a temática. No Afeganistão, por exemplo, existem mulheres – isso mesmo – fazendo grafitti – isso! – mostrando que “ser livre é algo que vai além de ter ou não que vestir uma burca”.

Shamsia Hassani, 24 anos, foi a primeira grafiteira do Afeganistão. Já passou um tempo na Índia, após seu pai ser agredido nas ruas do seu país, mas está de volta lutando pela causa!

 

E você, o que te faz diferente das outras pessoas? E o que te faz igual? Já pensou nisso?

 

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