Primeira parada no Equador foi a cidade andina de Cuenca, que recentemente foi considerada patrimônio da humanidade. Muito linda, com ruas estreitas e um clima fresquinho, muito agradável.

Sempre quando pensava em Equador pensava num clima quente, praias e muitos coqueiros, mas logo me deparei com outra realidade por aqui. O Equador é um paí­s andino e grande parte do seu território está acima dos 3000 metros do ní­vel do mar, o que faz daqui um lugar bem frio!
Essa foto aqui é um campo nevado indo para a lagoa de Quilotoa.

A lagoa de Quilotoa está a 3800 metros e se formou na cratera de um vulcão adormecido, no dia que estive lá estava bem nublado, chovia um pouco, fazia um frio absurdo e roubaram meu moleton azul da Cavalera, entao estava ainda com mais frio!!

Como no Peru, aqui no Ecuador os Andes são habitados pelo povo Quechua, descendentes diretos dos Incas. Aqui, trás quechuas estão tosando uma ovelha para usar o pelo na fabricação de tecidos muito elaborados, como esses aqui em Otavalo.

Otavalo é a cidade andina com o maior mercado tradicional indígena, aqui é onde vem parar a maior parte da produção artesanal do equador.

Nunca havia visto blueberry crescendo selvagem aqui na América do Sul.
Essa frutinha que aqui chamam de mirtilo, nem passa pelo mercado de Otavalo, vai direto pra Itália, onde vira geléia. (e depois a gente no Brasil importa de volta pagando uma fortuna no Pão de Açúcar…)

Com um pé no norte e outro no sul, aqui, na metade do mundo, passa a famosa linha do Equador.

Segundo dia em Quito, capital desse país tão pequenino, mais ou menos do tamanho do estado de São Paulo, indo jantar, me abordam de repente com uma faca no meu pescoço… Com a boa escola que é o Brasil na arte de ser assaltado, claro, entreguei todo o dinheiro que eu tinha (que por acaso aqui no Equador a moeda é o Dollar Americano, que coisa..) Por sorte, os bandidos não levaram nenhum documento e nenhum cartão de banco.. Ufa! Daqui de Quito escrevo hoje o blog e depois desse episódio chato, estou ansioso pra sair daqui e ir pra Colômbia, só 4 horas de distância… Mas não vou me dexar abalar e vou aproveitar o que Quito tem pra oferecer, que é muito, e no próximo post no blog conto como foi!

Pedro Palomino