Saindo do Panamá chegamos a Costa Rica rapidamente, as distâncias
entre países na América Central são pequenas. Acabou batendo uma leve
claustrofobia financeira em San José, capital costariquenha. Tudo é
caríssimo nessa cidade e logo percebemos que o mesmo principio se
aplica ao país todo, que apesar da sua moeda ser o “Colón”, o que
realmente vale é o Dollar . A Costa Rica é dominada por turistas e
pensionistas americanos, são tantos, mas tantos, que a cultura local
fica um pouco ofuscada.

A música do Skank ¨Vamos fugir¨ cruzou minha mente e decidimos fugir
dos preços altos. Depois de quase 8 meses viajando não dá pra ficar
caindo em armadilhas turísticas, que é o que a Costa Rica mais me
pareceu ser.

Essa estrada é logo depois de sair da Costa Rica e entrando na
Nicaragua, onde o contraste entre a riqueza costariquenha, que é o
país mais rico da América Central, e a pobreza Nicaraguense, que é o
mais pobre, surpreendeu… e aliviou (mais barato!).

Primeira parada foi uma praiota de surf perto da fronteira. As ondas
nicaraguenses são um dos maiores atrativos turísticos desse país.. por
acaso nesse dia não estava rolando ondas.

Esse senhor na foto estava coletando umas madeiras espalhadas pela
praia, carregando seu veículo.

Que tal comer bem? UFA! O rango aqui é barato.. com três reais se come
muito bem, e ainda lembra o Brasil num belo arroz com feijão, que aqui
se chama Gallo Pinto. Ainda estou pra descobrir a origem desse nome,
que no prato não tem nada a ver com galo nem com, humm, pinto.

Ai, como o carro faz falta… Com prancha de kitesurf e um monte de
tralha tá sendo uma dureza se locomover. Pra carregar esse peso enorme
só alugando essas bicicletinhas, que me custou um real.

A Nicargua tem algumas cidades coloniais bem bonitas, essa aqui é
Granada, que encanta com seu charme (mas o calor é f**da) e fica na
margem sul do Lago Nicaragua, que é o maior da América Central e o
único no mundo que tem tubarões de água doce. Felizmente não vi
nenhum.

O transporte mais comum por aqui é o ônibus escolar americano, aqueles
de filme… Os gringos não querem colocar as crianças em perigo com
essas latas velhas então vendem para países sub desenvolvidos como a
Nicaragua. Melhor do que jogar fora? Talvez, mas eles são a maior
diversão… Esse aqui na foto em granada acabou de bater contra um
poste ao dar ré.

Pedro Palomino