16/10/2014

Um dos pontos mais altos de 2014 para a moda foi o fato de que as estampas invadiram de uma vez por todas os guarda-roupas masculinos. As t-shirts com desenhos cada vez maiores e mais estilosos, os modelos estampados cada vez mais variados e, claro, uma das nossas grandes paixões: as camisas com estampa.

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Pequenas, com padronagens e gravataria, ou em grandes desenhos floridos e alegres. São cada vez mais diversas. Bom para os meninos que viviam reclamando que as mulheres tinham mais opção. Agora dá para encher o armário com seus modelos prediletos, com as estampas que você escolher.

Dê uma olhadinha na nossa loja virtual para conferir outras opções.

14/10/2014

Tudo é questão de ponto de vista. Vivemos repetindo isso por aqui. E este ensaio que encontramos no Catraca Livre é uma bela representação desta afirmação. O fotógrafo norte-americano Trevor Christensen decidiu mudar o referencial do olhar no ensaio “Nude Portraits” (“Retratos Nu”). A diferença desta série para outras com nu: quem estava sem roupa era o fotógrafo.

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A ideia de Trevor é se colocar em posição de vulnerabilidade e captar a reação das pessoas a isso. Olhos fechados, cara de horror e sorrisos maliciosos. Seu objetivo é refletir sobre a relação do fotógrafo com os modelos.

Nude Portraits by Trevor Christensen

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Nude Portraits by Trevor Christensen

O mais legal de tudo é que o projeto de Christensen continua rolando, e você pode acompanhar pelo seu InstagramTwitter ou pelo site.

08/10/2014

Laerte Coutinho é, com certeza, um dos maiores nomes da história do Brasil e do mundo. Os 40 anos de carreira são muitos, e ainda assim parecem pouco para tantas coisas incríveis e revolucionárias que a cartunista e ilustradora realizou até hoje. Tanto é que ganhou a exposição Ocupação Laerte, no Itaú Cultural, coberta por tirinhas selecionadas pelo filho e também quadrinista Rafael Coutinho, e pelo cenógrafo Fred Teixeira.

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A cartunista transexual tem estado em bastante destaque por conta das suas novas escolhas e estilo de vida. E parece não ter problema em falar sobre isso, como contou na abertura da exposição. “[a mudança] influencia de modo profundo o meu trabalho. Não é um processo acabado, toda hora tem novidade… vestidos novos, sapatos bonitos”. Cheio de bom humor, Laerte falou até sobre a cor do batom que usava, quando perguntada. Sobre seu trabalho, conta que não se reconhece naquilo que já foi feito. “De alguma forma, a coisa que está feita é como se não fosse mais minha. Perdi a subjetividade que eu tinha quando estava fazendo. Olho o trabalho e é como se fosse de outra pessoa. Sei que é meu, mas acho que faria diferente”, revela a artista.

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Não dá para perder a exposição Ocupação Laerte! Mais informações aqui no Hypeness. As fotos também são todas de lá, © Brunella Nunes para o Hypeness.

08/10/2014

Você sabe o que é Economia Criativa? Este é um novo segmento da economia no qual a criatividade e o capacidade intelectual são as ferramentas que geram valor financeiro. Ou seja, transformar o talento em dinheiro e reconhecimento. Bacana, não? Uma das vertentes da produção acadêmica divide em 15 os setores da Economia Criativa: Gastronomia, Arquitetura, Publicidade, Design, Artes e antiguidades, Artesanato, Moda, Cinema e Vídeo, Televisão, Editoração e Publicações, Artes Cênicas (Performing Arts), Rádio, Softwares de lazer, Música e Fotografia. Outras vertentes não setoriza a área, e outra ainda diz que basta se apoiar em propriedade intelectual para gerar receita.

Foto: Ricardo Toscani para Circolare

Foto: Ricardo Toscani para Circolare

Como consta até mesmo na função do nosso Diretor Criativo, Alberto Hiar, a criatividade como negócio é parte essencial do conceito e história da moda e do design. “[O] que me entristece é ver um país tão criativo possuir tão pouco apoio do governo para o desenvolvimento da moda e design“, escreveu Alberto em sua primeira coluna no blog sobre Economia Criativa, para IstoÉ Dinheiro online. “Em suma, este é comprovadamente um setor que emprega muito e responde por uma parcela significativa do PIB em alguns países. Mesmo com tal importância, infelizmente vemos no Brasil um governo que pensa que investir em economia criativa é tão somente fazer ações como a bolsa cultura e vira as costas para todas as outras vertentes, como a moda e design, que têm grande capacidade de gerar muitos empregos.”

O assunto é muito interessante e, quinzenalmente, Alberto Hiar discorre sobre tudo isso e muito mais das ideias e pensamentos de sua mente hipercriativa. Vale (e muito) a pena acompanhar em seu blog na IstoÉ Dinheiro.