O título deste post parece estranho, mas tem uma bela explicação: “A louca debaixo do branco” é o nome do novo projeto da Fernanda Young! Concebida como um livro-instalação por Diógenes Moura, diretor artístico do projeto, A Louca Debaixo do Branco investiga a construção do mito amoroso através da personificação da noiva, figura central do novo romance homônimo escrito por Young – o décimo da sua carreira.

Resultado de quase dois anos de trabalho, a exposição usa a figura da noiva como objeto de investigação do amor, afinal, como define Fernanda: “só no amor somos iguais. Somos os mesmos quando amamos, quando somos abandonados, quando sofremos, quando desconfiamos que deixamos de amar”. Vestida de noiva, Fernanda Young mostra na exposição que suas imagens são verdadeiros autorretratos diante da sua dor, do seu amor, do desamor e do amor dos outros. Nesta reflexão, ela mesma é o espelho de todo o processo expográfico, que conta com coleções particulares, textos, poemas, bordados, diários, vídeos e interação via internet entre o público e a autora.

Além disso, o livro-instalação traz uma iconografia selecionada na coleção do crítico e pesquisador Rubens Fernandes Junior, imagens gentilmente cedidas pela Galeria FASS dos fotógrafos Jean Manzon e Martin Chambi e ensaios de fotógrafos como Bob Wolfenson, Hidelbrando de Castro, Daniel Klajmic, Ludovic Carème, Paulo Vainer, Henrique Gendre, entre outros. Além de quatro vídeos (dois da artista, um de Raquel Zimmermann e um de Cláudio Belizário) e um filme de Rodrigo Bernardo.

E aí, curtiu? A exposição está no MIS (Museu da Imagem e do Som de São Paulo) até o dia 18 de novembro, terças e quartas, das 12 às 21h; quintas e sextas, das 12 às 20h; sábados, das 11 às 20hs; domingos e feriados, das 11 às 19h. Saiba mais no link!

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O post de arte de hoje contém não apenas um trabalho incrível, como também um convite a todos vocês, apreciadores da boa arte: a partir do dia 08 de agosto, na Galeria Virgílio, em São Paulo, o artista brasileiro Júnior Suci apresenta sua nova exposição, “Película”.

Objeto Secreto I, da série Meus Grandes Segredinhos, de 2011

A exposição Película traz no título significado duplo: a referência direta ao filme cinematográfico, grande influência nos trabalhos do artista, principalmente nos modos de enquadramento e da representação do ator; e, referindo-se a essa interpretação ficcional, o título carrega a pequena característica do performer, isto é, essa pequena pele que Suci veste ao reproduzir gestos e ações tomadas do cotidiano ou atribui aos objetos que aparecem como protagonistas junto ao corpo, ambos carregados de tensão.

O que mais nos impressionou nas obras de Suci são os sentimentos tensos e intensos que o artista consegue expressar por meio de traços simples e leves, carregados de energia. Como um frame de filme pausado, as imagens hesitantes quase se desmontam diante dos olhos do espectador, na coexistência de uma fragilidade e densidade que aproximam o observador do desenho, num diálogo intimista.

A exposição é composta por 7 séries de desenhos e 2 vídeos projetados no papel, nos quais o artista aborda o registro fiel ou inventado de performances realizados solitariamente em seu espaço criativo, numa citação direta a gestos observados em personagens reais da rotina ou ficcionais do cinema.

E aí, curtiu a arte de Júnior Suci? Você pode conferir a exposição Película a partir do dia 08 de agosto na Galeria Virgílio (mais informações aqui)!

A viúva de Kurt Cobain (vocalista do Nirvana), Courtney Love, cansou de atuar somente como vocalista da sua banda de rock Hole, e resolveu gastar seu talento como artista plástica! E não, o título deste post não é um ataque pessoal à artista, e sim o nome de sua primeira exposição: Courtney Love and She’s Not Even Pretty.

Composta por diversas ilustrações, rabiscos e retratos essencialmente femininos feitos em lápis aquarela, lápis de cor e materiais pasteis por Courtney. Nas pinturas, é possível notar a confusão de pensamentos e o amor abundante que a cantora costuma demonstrar em seu dia-a-dia, comportamento, conhecido especialmente pela fase em que Courtney e Kurt estavam juntos.

Courtney está sempre alimentando suas veias artísticas, e mesmo 13 anos depois da morte de Kurt Cobain, muitos ainda se perguntam se a cantora foi ou não responsável pela decadência do vocalista e seu vício em drogas. Mas, segundo Courtney, a exposição é “Kurt Free”, ou seja, livre de Kurt, e tem, entre as ilustrações e outros objetos, o vestido de noiva que ela usaria caso o casamento com o ator Edward Norton (que chegaram a ficar noivos no passado).

E você, o que achou das obras de arte de Courtney Love? Conta para nós!

Encontramos a exposição e as imagens no site da revista TPM e no maravilhoso Design Boom.

E aí, curtiu? Então compartilhe!

Definitivamente este cara sempre esteve nos lugares certos, na hora certa e com pessoas certíssimas! O fotógrafo americano Bob Gruen ganhou o mundo de amantes da música por documentar, de maneira belíssima e muito espontânea, os últimos 40 loucos e nada sóbrios anos do cenário rock.

Suas fotos cheias de improviso e sentimento conquistaram também os corações dos fotografados, nada mais nada menos que ícones como John Lennon, Bob Dylan, David Bowie, Mick Jagger, Iggy Pop, Ramones, Blondie, Sex Pistols, Clash, Kiss e muitos outros; se tornando fotógrafo queridinho e até mesmo amigo de muitos deles.

Mick Jagger e Andy Warhol na festa 'Love You Live' em 1977 na cidade de Nova York.

Provavelmente você já deve ter visto algumas de suas fotos em revistas, capa de discos, matérias sobre festivais… Mas essa fotografia aqui com certeza você conhece! É dele a famosa foto de Lennon usando uma camisa de Nova Iorque e óculos escuros feita em 1980, dois dias antes do trágico assassinato do artista.

Amigo pessoal de Jonh Lennon e Yoko Ono, Bob participou intimamente da vida dos dois registrando momentos mágicos que vão desde a produção musical até o cotidiano do genial casal paz e amor.

Gostou? Então fica esperto que está rolando até dia 27 de maio uma exposição de suas obras com cerca de 70 registros históricos do fotógrafo. Além disso,“Let’s Rock: A Exposição” também é composta  por outros renomados artistas como o brasileiro Marcelo Rossi, conhecido por suas fotos publicadas na extinta revista da 89 FM, atividades como workshops, pocket shows, exibição de documentários e exposição de alguns objetos sensacionais como as primeiras baterias do Motörhead e do Sepultura. Não dá para perder!

Serviço:

“Let’s Rock: A Exposição”
Endereço: OCA, Parque do Ibirapuera – Avenida Pedro Álvares Cabral, S/Nº, portão 3
Data/Horários: 4 de abril a 27 de maio, de terça a domingo, das 10h às 22h
Preços: R$ 20 / R$ 10 (meia-entrada)