Björk é mais do que um ícone pop. Mesmo porque, talvez, “pop” não seja suficiente para englobar o essa cantora islandesa, que influenciou e permeou o trabalho de tantos artistas, designers e videomakers de sua geração. Mas agora já é possível, ao menos, tentar perceber a dimensão dessa obra em uma retrospectiva inédita no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa).   

Retrospectiva Björk no MoMa

O que começou com a banda The Sugarcubes, ganhou finalmente destaque nos anos 90, após o lançamento do seu primeiro álbum, Debut (1993). Depois disso foram mais sete álbuns de estúdio, duas trilhas sonoras, um prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes pelo filme “Dançando no Escuro” (2000), um Polar Prize Music Award – considerado o “Prêmio Nobel da Música” – e uma infindável lista de colaborações e contribuições para o desenvolvimento do cinema, artes plásticas e moda.

Agora, em 2015, após o lançamento do seu último disco, Vunilcura (2015) e mais de 20 anos de carreira, Björk inaugura em um dos maiores museus de arte moderna do mundo uma exposição interativa com a empresa de design 3D Autodesk, com espaços dedicados a cada álbum da cantora e uma experiência sensorial completa ao longo do passeio, que passa por instrumentos criados especialmente para ela, objetos pessoais e figurinos icônicos – como a roupa de cisne que ela usou no Oscar em 2001.

Retrospectiva Björk no MoMa

Veja o vídeo da canção “Black Lake” e música-tema da exposição MoMa: Björk, que segue em exibição até Junho. Confira:

Cavamundo: Cabine Fotográfica | Foto Mike Harvey

Bandeira um: na segunda maior cidade do País de Gales, Swansea, o taxista Mike Harvey decide trabalhar em um novo turno. O seu maior prazer, conhecer novos lugares e descobrir aventuras Europa a fora – Índia, Egito, Nepal e até Brasil à passeio durante uns meses – necessitavam de uma renda maior para continuarem.

Então foi aí que as viagens que aconteciam durante o dia com pessoas engravatadas, jovens a caminho da rodoviária, senhoras voltando do médico se somariam a novas e instigantes corridas noturnas. 

Cavamundo: Cabine Fotográfica | Foto Mike Harvey

Bandeira dois: se vê cada coisa durante a noite, não é mesmo? E Harvey viu de tudo. Porque o que é passageiro também é bem aleatório. Foi nesse momento que subiu a bandeira dois, disparou-se o flash e o banco de trás virou uma cabine fotográfica, onde mais de 120 viagens foram registradas pelas lentes de uma câmera DSL.

Histórias de pessoas caindo bêbadas e sozinhas nas madrugadas, episódios da Segunda Guerra Mundial e outras mal contadas de convites a drogas e sexo a três sobem e descem no táxi do alegórico microcosmo de Swansea. Tudo fotografado. E agora, as favoritas integram uma exposição aberta recentemente, num projeto intitulado “TAXI: Photography Exibition”. 

Cavamundo: Djerbahood, o vilarejo dos grafiteiros

Olhe bem para tudo a sua volta. Não perca um canto de vista. O vilarejo Er-Riadh, província de Djerba, na Tunísia, é a “ilha dos sonhos” para grafiteiros de todo mundo.

Antigamente vista por fora na rota turística do Norte da África, hoje a tradicional província é reduto de um dos maiores e mais ambiciosos projetos de street art que já se viu: Djerbahood, uma iniciativa da inovadora galeria francesa Itinerance e do fotógrafo Nicholas Linn.

Para se ter uma ideia, no último projeto, Tour Paris 13 um prédio comercial que iria ser demolido. Durante 30 dias, os nove andares, 36 apartamentos se transformaram em cenário de uma exposição de 100 artistas – e por que não um último suspiro transformador, uma memória vibrante às margens do Rio Sena.

Cavamundo: Djerbahood, o vilarejo dos grafiteiros

Dessa vez, mais de 150 grafiteiros de todo o mundo passaram os últimos meses em pleno Alto Verão, tornando cada muro um painel, cada portão em uma moldura, cada esquina em algo surpreendente. E muito vivo entre os moradores. Dá para ver tudo na websérie, que mostra todo o processo e a relação dos artistas com os habitantes da pequena Er-Riadh.

Quatro artistas brasileiros participaram do projeto Djerbahood com suas criações. Walter Nomura, o Tinho; Stephan Doitschinoff, o “Calma”; Claudio Ethos; e Hebert Baglione. Veja de perto o trabalho de cada um deles.

Cavamundo: Tinho

Cavamundo: Calma

Cavamundo: Claudio Ethos

Cavamundo: Hebert Baglione

Não, não estamos falando daquele objeto em formato de cubo com números em formato de bolinhas estampados ao seu redor. Os dados dos quais falamos agora são os dados gerados por toda uma humanidade nesta maravilhosa rede que é a Internet. Já parou para pensar onde é armazenada uma infinidade de informações geradas pelos usuários não apenas da internet, mas de toda a rede de telecomunicações ao redor do mundo? E como acontecem as transições, passagens, captações? E quanto é o material gerado diariamente na rede, como fotografias, textos, status de redes sociais, vídeos e tudo isso?

Nós também nunca havíamos parado para pensar até encontrar a exposição The Big Bang Data, em Barcelona. Visitamos-na enquanto estivemos por lá e não pudemos deixar de trazer tudo o que vimos e descobrimos por lá para você, Cavarocker. A exposição explora a emergência dos bancos de dados como um aspecto importantíssimo para a cultura e política atuais, e também fala sobre os efeitos da transformação de tudo em dados no mundo hoje em dia. Confira algumas das imagens incríveis da exposição The Big Bang Data:

Este é um quadro de cortes de frames de imagens do filme Kill Bill.

Aqui, a quantidade de uploads de fotos em 1 dia de Flickr, tudo impresso de verdade.

Rastro aéreo do trajeto de aviões em 1 dia nos EUA.

Representação de videoblogs (uploads diário).

Trajeto dos cabos de internet que abastecem as regiões em questão.

Representação da informação digital do livro On The Road na Wikipédia.

Diferentes tipos de produção, mercado e consumo representados em cada um dos mundos.

Para saber mais sobre a exposição, ver mais dessas imagens incríveis, acesse o site aqui.