18/11/2014
Cavamundo: Djerbahood, o vilarejo dos grafiteiros

Cavamundo: Djerbahood, o vilarejo dos grafiteiros

Olhe bem para tudo a sua volta. Não perca um canto de vista. O vilarejo Er-Riadh, província de Djerba, na Tunísia, é a “ilha dos sonhos” para grafiteiros de todo mundo.

Antigamente vista por fora na rota turística do Norte da África, hoje a tradicional província é reduto de um dos maiores e mais ambiciosos projetos de street art que já se viu: Djerbahood, uma iniciativa da inovadora galeria francesa Itinerance e do fotógrafo Nicholas Linn.

Para se ter uma ideia, no último projeto, Tour Paris 13 um prédio comercial que iria ser demolido. Durante 30 dias, os nove andares, 36 apartamentos se transformaram em cenário de uma exposição de 100 artistas – e por que não um último suspiro transformador, uma memória vibrante às margens do Rio Sena.

Cavamundo: Djerbahood, o vilarejo dos grafiteiros

Cavamundo: Djerbahood, o vilarejo dos grafiteiros

Dessa vez, mais de 150 grafiteiros de todo o mundo passaram os últimos meses em pleno Alto Verão, tornando cada muro um painel, cada portão em uma moldura, cada esquina em algo surpreendente. E muito vivo entre os moradores. Dá para ver tudo na websérie, que mostra todo o processo e a relação dos artistas com os habitantes da pequena Er-Riadh.

Quatro artistas brasileiros participaram do projeto Djerbahood com suas criações. Walter Nomura, o Tinho; Stephan Doitschinoff, o “Calma”; Claudio Ethos; e Hebert Baglione. Veja de perto o trabalho de cada um deles.

Cavamundo: Tinho

Cavamundo: Tinho

Cavamundo: Calma

Cavamundo: Calma

Cavamundo: Claudio Ethos

Cavamundo: Claudio Ethos

Cavamundo: Hebert Baglione

Cavamundo: Hebert Baglione

16/09/2014

Perspectiva. Esta é a palavra que guia o trabalho do artista espanhol Pejac. As intervenções com detalhes minimalistas embelezam as cidades por onde o artista passa, utilizando elementos do próprio ambiente como parte do formato. No conteúdo, mensagens fantasiadas em aviões de papel que quebram paredes, seres humanos sendo formigas e continentes indo pelo bueiro.

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Hilandera

Dust

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Vale a pena visitar o site do cara para conhecer seus trabalhos indoor e outros outdoor.

Encontramos o Pejac no Hypeness.

19/08/2014

Viajar é simplesmente demais. O contato com novas pessoas, novos costumes, paisagens diferentes, comidas e bebidas maravilhosas… o olhar se abre para o novo e o corpo e a alma se nutrem de novos pontos de vistas. E foi em busca de novos olhares que encontramos o artista espanhol Isaac Cordal e seus pequeninos homens de cimento.

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Em sua série Cement Eclipses, que começou em 2002, mas que só foi para as ruas em 2006, Cordal faz pequenas esculturas humanas em seu estúdio e as espalha pelas ruas para fotografar. Seus homenzinhos já foram fotografados em cidades como Londres, Amsterdam, Milão, Berlin e, claro, em Barcelona.

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Segundo o artista, “Nosso olhar é tão focado em coisas grandes e belas , enquanto que a cidade contém zonas que tem potencial de serem bonitas, ou que já foram bonitas no passado, que negligenciamos. Acho interessante a procura por esses lugares através de intervenções em pequena escala para desenvolver um  olhar diferente para nosso comportamento social em massa”.

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As fotos deste post foram retiradas do IdeaFixa, dê uma passadinha por lá que tem muita coisa bacana! E para conhecer mais sobre o autor, clique aqui.

10/06/2014

Você viu que o avião da Seleção Brasileira foi todo decorado com grafittis dos Gêmeos (já falamos deles aqui)? Em homenagem a esta obra de arte, selecionamos mais dois artistas de rua brasileiro que vivem falando sobre o Brasil em seus trabalhos.

Crânio

Fabio Oliveira, mais conhecido como Cranio, nasceu em 1982 e começou seu trabalho como artista de rua em 1998. Ele buscava um personagem que fosse a cara do Brasil, e não poderia ter escolhido melhor. O famoso índio azul foi o que ele, nascido em São Paulo, decidiu usar para embelezar muros e paredes do Brasil e do mundo. Como conta em seu site, “com um toque azul e uma linha marcante, a figura brasileira está sempre em situações engraçadas que roubam olhares e ainda instigam o observador a pensar sobre questões contemporâneas como consumismo, identidade e meio ambiente”.

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Paulo Ito

O artista plástico Paulo Ito ficou muito conhecido nesses tempos. Nascido em 1978 em São Paulo e formado em artes plásticas pela Unicamp, teve um de seus grafittis transformados em um viral da Internet: um garoto chorando com apenas uma bola de futebol no prato. Mas não foi apenas neste trabalho que Paulo falou sobre questões sociais. Em diversos murais e outras obras de sua carreira fica bastante explícita a crítica social em relação a diversos assuntos.

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