Todo mundo tem o seu jeito de fazer o que gosta, todo mundo tem aquilo do qual não abre mão: os cinco minutos sentado na cama antes de acordar, o café de manhã no balcão da padaria, os fones de ouvido no ônibus com aquela seleção esperta para começar o dia, a mesa de trabalho com todos badulaques e bibelôs organizados, o happy hour na sexta-feira depois do trabalho para inaugurar o final de semana. Tudo tem que estar no seu devido lugar, feito como se deve para o dia acontecer normalmente. São nossos rituais.
E eles são tão únicos quanto sagrados. Porque tornam nossa vida melhor, tornam tudo em volta significativo e nos fazem acreditar que tudo pode dar certo. São nossas crenças, nossos amuletos e talismãs, nossos patuás, nossa consciência de que há um mundo muito maior que nós.
Isso vem de muito tempo. Quando nosso diretor criativo Alberto Hiar e sua equipe criativa estiveram com os Yawanawás no começo deste ano, eles puderam perceber de perto o quão isso faz parte da vida das pessoas. Os rituais não só fazem parte da cultura indígena, mas são importantes instrumentos sociopolíticos – com outros grupos e entre eles.
Mas sabe o mais bacana de tudo isso? É saber que não há muita diferença entre essa tribo que vive ao oeste do Acre e nós. Porque rituais são sobre nós mesmos, são sobre a maneira que nos relacionamos com tudo lá fora. Todo mundo tem o seu.
E agora queremos saber: o que você faz para começar o dia, ou para se conectar com os seus amigos ou mesmo com a natureza? Qual o seu ritual, o seu momento tão seu, pessoal e intransferível? Publique uma foto no Instagram usando a hashtag #MeuRitual. As fotos apareceram durante essa semana nas nossas redes sociais. Vai lá, galera, participe!