09/04/2015
Marina Abramovic: The House With The Ocean View

Marina Abramovic – The House With The Ocean View (2002): a rotina e seus pequenos hábitos se tornam importantes rituais.

Todo mundo tem o seu jeito de fazer o que gosta, todo mundo tem aquilo do qual não abre mão: os cinco minutos sentado na cama antes de acordar, o café de manhã no balcão da padaria, os fones de ouvido no ônibus com aquela seleção esperta para começar o dia, a mesa de trabalho com todos badulaques e bibelôs organizados, o happy hour na sexta-feira depois do trabalho para inaugurar o final de semana. Tudo tem que estar no seu devido lugar, feito como se deve para o dia acontecer normalmente. São nossos rituais.

E eles são tão únicos quanto sagrados. Porque tornam nossa vida melhor, tornam tudo em volta significativo e nos fazem acreditar que tudo pode dar certo. São nossas crenças, nossos amuletos e talismãs, nossos patuás, nossa consciência de que há um mundo muito maior que nós.

Isso vem de muito tempo. Quando nosso diretor criativo Alberto Hiar e sua equipe criativa estiveram com os Yawanawás no começo deste ano, eles puderam perceber de perto o quão isso faz parte da vida das pessoas. Os rituais não só fazem parte da cultura indígena, mas são importantes instrumentos sociopolíticos – com outros grupos e entre eles.

Alberto Hiar na Aldeia Mutum, da etnia Yawanawá, no Acre

Alberto Hiar na Aldeia Mutum, da etnia Yawanawá, no Acre

Alberto Hiar na Aldeia Mutum, da etnia Yawanawá, no Acre

Alberto Hiar na Aldeia Mutum, da etnia Yawanawá, no Acre

Alberto Hiar na Aldeia Mutum, da etnia Yawanawá, no Acre

Alberto Hiar na Aldeia Mutum, da etnia Yawanawá, no Acre

Mas sabe o mais bacana de tudo isso? É saber que não há muita diferença entre essa tribo que vive ao oeste do Acre e nós. Porque rituais são sobre nós mesmos, são sobre a maneira que nos relacionamos com tudo lá fora. Todo mundo tem o seu.

E agora queremos saber: o que você faz para começar o dia, ou para se conectar com os seus amigos ou mesmo com a natureza? Qual o seu ritual, o seu momento tão seu, pessoal e intransferível? Publique uma foto no Instagram usando a hashtag #MeuRitual. As fotos apareceram durante essa semana nas nossas redes sociais. Vai lá, galera, participe!

04/04/2015

Björk é mais do que um ícone pop. Mesmo porque, talvez, “pop” não seja suficiente para englobar o essa cantora islandesa, que influenciou e permeou o trabalho de tantos artistas, designers e videomakers de sua geração. Mas agora já é possível, ao menos, tentar perceber a dimensão dessa obra em uma retrospectiva inédita no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa).   

Retrospectiva Björk no MoMa

Retrospectiva Björk no MoMa

O que começou com a banda The Sugarcubes, ganhou finalmente destaque nos anos 90, após o lançamento do seu primeiro álbum, Debut (1993). Depois disso foram mais sete álbuns de estúdio, duas trilhas sonoras, um prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes pelo filme “Dançando no Escuro” (2000), um Polar Prize Music Award – considerado o “Prêmio Nobel da Música” – e uma infindável lista de colaborações e contribuições para o desenvolvimento do cinema, artes plásticas e moda.

Agora, em 2015, após o lançamento do seu último disco, Vunilcura (2015) e mais de 20 anos de carreira, Björk inaugura em um dos maiores museus de arte moderna do mundo uma exposição interativa com a empresa de design 3D Autodesk, com espaços dedicados a cada álbum da cantora e uma experiência sensorial completa ao longo do passeio, que passa por instrumentos criados especialmente para ela, objetos pessoais e figurinos icônicos – como a roupa de cisne que ela usou no Oscar em 2001.

Retrospectiva Björk no MoMa

Retrospectiva Björk no MoMa

Veja o vídeo da canção “Black Lake” e música-tema da exposição MoMa: Björk, que segue em exibição até Junho. Confira:

 

 

01/04/2015

Surpresa! Regina Guerreiro adora ir para cozinha!! Claro, trata-se de um segredo. Só os amigos íntimos sabem que – humm – sua torta de azeitonas… é i-rre-sis-tí-vel! Quer um pedaço?? Então clica!

 

24/03/2015
Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa

Quando aquilo então que é simples passa ser complexo? Ou, em que momento aquilo que parecia ser mesmo decorativo ou funcional ganha contornos expressivos para ser chamado de “arte”? Em Portugal isso aconteceu no século XIII, quando então o azulejo, usado para revestir superfícies interiores, começou a contar brilhantes histórias do imaginário português mundo afora.

Dos ambientes mais úmidos para as ruas toda ensolaradas. A diferença entre arte e decoração então pode ser essa: não ser só que é, mas tudo aquilo o que poderia ser. É essa ideia simples se tornando cada vez mais e mais complexa que parece guiar o trabalho de Diogo Machado, o Add Fuel.

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa

O ilustrador e street artist que devolveu o azulejo à tradição portuguesa, o fez em stencil e inundado de personagens do universo da pop culture. Basta um olhar mais demorado para perceber que aquilo que andava junto com os galos de Barcelos e tapeçaria de Arraiolos deu lugar a cartoons, monstros e personagens de games.  

É o patrimônio como herança viva, explorando novas técnicas, temas e também o além-mar. Add Fuel já colaborou com grandes eventos e marcas em todo mundo, com destaque para a participação no projeto Djerbahood e o mural dedicado à Revolução dos Cravos.

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa.

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa.

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa.

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa.

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa

Para conhecer mais do antigamente novo trabalho do Diogo Machado, o Add Fuel To The Fire, acesse o portfólio: http://www.addfueltothefire.com/

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa.

Cavamundo: Add Fuel, a herança viva portuguesa.