09/09/2014

Apesar de ser uma cidade espanhola, Barcelona é também a capital da Catalunha, comunidade autônoma da Espanha que, em seu estatuto, reconhece-se como nacionalidade. Na cidade encontramos um local muito bacana chamado Fundació Vila Casas, uma instituição formada em 1986 pelo empresário de farmacêutica Antoni Vila Casas para incentivar a arte contemporânea catalunha.

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A coleção, que começa nos anos 60, mostram os diversos caminhos de criação visual e de esculturas da Catalunha. Porém, apenas a fotografia tem, atualmente, destaque internacional. Ela mostra também o olhar multidisciplinar do colecionador Vila Casas, com obras do tradicional óleo sobre tela até gravuras e pinceladas mais modernas. Confira abaixo algumas das obras catalãs que fotografamos em nossa visita.

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Artista: August Puig

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Artista: César Saldívar

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Artista: César Saldívar

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Artista: Ramón Masats

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Artista: Josep Ucles | Misteri d’una puta en un dia de pluja

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Artista: Lluís Claramunt

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Artista: Miguel Macaya

Para saber mais sobre a arte catalunha e a própria casa, acesse o site da Fundação Vila Casas.

02/09/2014

Em tempos de afirmação da imagem, de selfies e da fabricação incessante de novos modelos para a aparência física e até mesmo de estilos de vida, qual é relação que você construiu entre seu corpo e mente? Como você se vê fora dos autorretratos posados e das fotos de Instagram? E o que você pensa da reconstrução do corpo por meio de intervenções cirúrgicas, apenas para buscar fazer parte de um padrão? O artista francês Willian Farges uniu sua vontade de renovar o estilo fotográfico nu a uma reflexão sobre a imagem de forma explícita na atualidade e reconstruiu corpos neste ensaio, trabalhando na ideia da ‘sugestão’ no ensaio Chimères. Ficou impressionante, confira:

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Farges conta que “quanto mais eu andava por esse caminho, mais eu tinha o desejo de ir mais longe e criar um corpo irreal, trazendo-nos a um estado de animal consciente, contraditório e torturado. Minha intenção não é cultivar fantasias individuais, mas uma reflexão sobre a relação entre corpo e mente. Acredito que a força do meu trabalho está em sua aparência sugestiva, através da combinação de duas imagens tiradas em dois momentos diferentes e sem artifícios, sem edição. O espectador, inconscientemente, o aceita e percebe a minha percepção do corpo.

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O aspecto estranho da montagem dos corpos causou uma reação instantânea em nós, e vale a pena conferir outras empreitadas pelo corpo e pela fotografia de Willian Farges. Nós encontramos o artista aqui no IdeaFixa.

19/08/2014

Viajar é simplesmente demais. O contato com novas pessoas, novos costumes, paisagens diferentes, comidas e bebidas maravilhosas… o olhar se abre para o novo e o corpo e a alma se nutrem de novos pontos de vistas. E foi em busca de novos olhares que encontramos o artista espanhol Isaac Cordal e seus pequeninos homens de cimento.

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Em sua série Cement Eclipses, que começou em 2002, mas que só foi para as ruas em 2006, Cordal faz pequenas esculturas humanas em seu estúdio e as espalha pelas ruas para fotografar. Seus homenzinhos já foram fotografados em cidades como Londres, Amsterdam, Milão, Berlin e, claro, em Barcelona.

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Segundo o artista, “Nosso olhar é tão focado em coisas grandes e belas , enquanto que a cidade contém zonas que tem potencial de serem bonitas, ou que já foram bonitas no passado, que negligenciamos. Acho interessante a procura por esses lugares através de intervenções em pequena escala para desenvolver um  olhar diferente para nosso comportamento social em massa”.

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As fotos deste post foram retiradas do IdeaFixa, dê uma passadinha por lá que tem muita coisa bacana! E para conhecer mais sobre o autor, clique aqui.

10/06/2014

Você viu que o avião da Seleção Brasileira foi todo decorado com grafittis dos Gêmeos (já falamos deles aqui)? Em homenagem a esta obra de arte, selecionamos mais dois artistas de rua brasileiro que vivem falando sobre o Brasil em seus trabalhos.

Crânio

Fabio Oliveira, mais conhecido como Cranio, nasceu em 1982 e começou seu trabalho como artista de rua em 1998. Ele buscava um personagem que fosse a cara do Brasil, e não poderia ter escolhido melhor. O famoso índio azul foi o que ele, nascido em São Paulo, decidiu usar para embelezar muros e paredes do Brasil e do mundo. Como conta em seu site, “com um toque azul e uma linha marcante, a figura brasileira está sempre em situações engraçadas que roubam olhares e ainda instigam o observador a pensar sobre questões contemporâneas como consumismo, identidade e meio ambiente”.

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Paulo Ito

O artista plástico Paulo Ito ficou muito conhecido nesses tempos. Nascido em 1978 em São Paulo e formado em artes plásticas pela Unicamp, teve um de seus grafittis transformados em um viral da Internet: um garoto chorando com apenas uma bola de futebol no prato. Mas não foi apenas neste trabalho que Paulo falou sobre questões sociais. Em diversos murais e outras obras de sua carreira fica bastante explícita a crítica social em relação a diversos assuntos.

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