26/05/2011

A Roca é uma empresa espanhola de louças sanitárias, com quase um século de história. Em abril deste ano, a marca inaugurou o Roca Madrid Gallery, um espaço onde eles afirmam transmitir os valores da empresa, como design, inovação e sustentabilidade, através da experiência prática. E não é que ficou muito bacana o trabalho deles?

Para a inauguração do espaço, foi criada uma instalação, do Estúdio italiano Saeta, chamada “Roca starts beating”, uma reprodução de um coração humano de 4 metros de altura, e mais de 3.000 ganchos de porcelana, que fica exposto na enorme vitrine da galeria.

Os caras fizeram até um making of da instalação!

A marca já possui uma galeria em Barcelona, e promete a abertura de mais duas outras, em Lisboa e em Londres.

Nós descobrimos eles aqui no Design Boom.

A Cavalera é outra marca que acredita e valoriza a arte como forma essencial de expressão, e inaugurou a CAP – Cavalera Art Projects no ano passado. Você já conhece?

http://www.capgallery.com/index.htm

 

08/04/2011

EXPOSIÇÃO

Fantasia – CAP Gallery – São Paulo

A exposição “Fantasia”, com obras do artista Anderson Resende, estreou esta semana na Cavalera Art Projects. Vale a pena conferir!

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Fantasia – Anderson Resende
De 07 de Abril à 31 de Maio de 2011
Abertura: 07 de Abril a partir das 18:00 hr.
Local: Cavalera Art Projects
Al. Lorena 1922, Jardins, São Paulo
www.capgallery.com
De terça à sábado, das 12h às 19h
Entrada franca

BALADA

Clube Glória – São Paulo

No sábado (09), o Clube Glória promove a tradicional festa Luxo Pop. O DJ Johnny Luxo toca ao lado de Leiloca Pantoja, Dragão de Komodo e Ariadna.

Clube Glória
Rua 13 de maio, 830 – Bela Vista – São Paulo
A partir das 23h
www.clubegloria.com.br

SHOW

Ozzy Osbourne – Minas Gerais

A turnê do roqueiro continua pelo Brasil! Nesse sábado ele toca em Belo Horizonte.

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Horário: às 21h30
Abertura: Banda Hibria
Local: Estádio do Mineirinho - Av. Antônio Abrahão Caram 1001 - Pampulha

Slash – Curitiba

O guitarrista que ganhou fama após tocar com o Guns n´ Roses se apresentou nessa semana em São Paulo e no Rio de Janeiro. Hoje (08), ele toca em Curitiba.

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Curitiba Master Hall
R. Itajubá, 143 – Portão – Curitiba – PR
Tel: (41) 3248-1001

PITTY – Maranhão

Uma das estrelas da nossa campanha, a cantora Pitty se apresenta em São Luis (Maranhão) nesta sexta-feira (08).

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A apresentação será no Multicenter Sebrae
Avenida Jerônimo de Albuquerque, s/n – Sítio Rangedor, Altos do Calhau; 65.074-220, São Luís – Maranhão

Informações aqui

CINEMA

RIO
A animação conta a história de Blu, uma ararinha domesticada e o último de sua espécie. Mas ele e sua dona, Linda, descobrem a existência de Jade, uma fêmea que mora no Rio de Janeiro. Os dois partem então para o Brasil para encontrar esse raro pássaro.
As dublagens são feitas por Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, Jamie Foxx e Rodrigo Santoro.


rioO longa estreia no Brasil nesta sexta-feira (08).  Saiba mais no site do filme.

06/04/2011

Nesta quinta-feira (7) a CAP (Cavalera Art Projects) inicia uma nova exposição. “Fantasia” reúne trabalhos de Anderson Resende, que também participou da exposição coletiva da CAP, “Próximo Olhar”.

O coquetel de abertura será dia 7 de abril das 18h às 22h e é aberto a todos que quiserem prestigiar esta nova exposição!

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O desenhista e pintor expõe trabalhos das séries “Fantasia” e “Felizes”, em sua primeira exibição individual.

A exposição reúne desenhos e objetos da série “Fantasia”, que retrata um universo habitado por seres fantásticos. A série “Felizes” são desenhos em grandes dimensões sobre o envelhecimento do ser humano.

Originalmente criada em 2008 para a 111 Minna Gallery, em São Francisco – EUA, recebeu uma nova roupagem especialmente para a apresentação na Cavalera Art Projects.

Fantasia – Anderson Resende

De 07 de Abril à 31 de Maio de 2011

Abertura: 07 de Abril a partir das 18:00 hr.

Local: Cavalera Art Projects

Al. Lorena 1922, Jardins, São Paulo

www.capgallery.com

De terça à sábado, das 12h às 19h

Entrada franca

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Sobre a exposição

As obras apresentadas transitam entre objeto, escultura e instalação, criando um universo lúdico e particular. Retratos de homens e animais de linhas pretas sobre superfícies brancas, persuadem nossa imaginação perguntando por que precisamos sonhar.

Inspirado por cenas do cotidiano e experiências de vida, Anderson Resende nos convida a refletir sobre aquilo que fantasiamos e almejamos. criando imagens que residem apenas em sonhos e delírios, que nos faz pensar o que é ideal para a existência em um mundo irreal.

Criada originalmente em 2008 para exibição na 111 Minna Gallery, em São Francisco, EUA, a série de desenhos intitulada “Felizes” completa a exposição, apresentando uma nova roupagem. No texto a seguir, o fotógrafo e pintor Alexandre Orion descreve a série:

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“ Com rara qualidade técnica e extrema energia em seu desenho, Anderson Resende retrata corpos que carregam as marcas da vida. Seus desenhos são como gravuras. O artista escava o papel com a mesma precisão e força de um gravador.

Sem esboço e sem rascunho, cada desenho é único. A sobreposição de traços gestuais feitos à nanquim criam marcas tão definitivas quanto a escrita do tempo que envelhece o corpo. Cada linha traçada pelo artista conta uma história que se torna uma ruga deixada na pele do papel. Resende retrata o exterior, mas nos mostra o que há por dentro.

O artista desenha o “envelhecido” para tratar da “experiência”; a “morte” para tratar da “imaterialidade”; desenha o “corpo” para falar do “espírito”. O impacto de suas obras não está no tema, mas no sentido, tão profundo quanto os olhos das figuras que retrata. Figuras que nos mostram imagens vividas que carregam a idade da alma. Felizes porque sorriram e choraram. Felizes os que não temem a morte.”

Sobre o Artista_

Anderson Resende – 1973 • BR • vive e trabalha em SP
www.flickr.com/photos/insoluvel

Anderson Resende é um exímio desenhista que transita entre a pintura, escultura e animação 2D, utilizando materiais nada convencionais para realizar suas obras. Isso se deu no começo dos anos 90, quando começou a trabalhar como assistente de animação nos estúdios Daniel Messias, na época, um dos mais conceituados da América Latina. Lá teve oportunidade de conhecer técnicas experimentais de animação utilizadas e criadas em outras partes do mundo. Essa bagagem o levou a explorar o universo de outras vertentes da arte e, com o passar do tempo, desenvolveu técnica e estilo próprio, que hoje são reconhecidos e premiados em festivais de propaganda e entretenimento. Hoje, em suas pinturas, desenhos e animações, utiliza materiais como cloro, cera de abelha, suco de limão e fogo, aplicando nos mais variados suportes que vão do papel à madeira, criando aspectos inconfundíveis em seu trabalho.


31/03/2011

Hoje é o último dia da exposição “Próximo Olhar”, na CAP.

Para fechar, entrevistamos um dos artistas que faz parte da mostra, Mauricio Adinolfi. Confira!

gorila

Apesar de desde jovem você já apresentar uma inclinação para artes, você resolveu estudar filosofia. Porque?

Instinto!!  Poesia e  pulsão  me levaram para a filosofia. A reflexão sobre o mundo, sobre “ser” sempre acompanharam as descobertas que fazia das coisas; e as experiências no litoral santista, a Serra do Mar, o vento, a água, o porto, tudo foi se tornando parte do ser.  Essa filosofia primeira, não teórica, do sentido de estar no mundo fundou meu interesse.  Filosofia também sempre foi minha leitura predileta, portanto… continuei.

Como você acha que este curso influenciou no seu trabalho?

Falando estritamente do curso acadêmico: Primeiro negativamente, pois foi um embate entre a sistematização que a Filosofia propõe ao pensamento, versus meu pensamento anárquico e poético do mundo, pensamento este que – comigo – sempre foi primitivo e selvagem , e muito ligado ao corpo.

Posteriormente isto se tornou positivo, afirmativo. Pois, descobrir outros filósofos, principalmente a fenomenologia,  me permitiu contrapor sistemas filosóficos; já que inicialmente meu aprendizado foi muito cartesiano e kantiano. E também por começar a reconhecer o valor de uma estrutura de pensamento e a presença do racionalismo.

Falando propriamente do trabalho plástico (em pintura), esta questão estrutural do ser se tornou uma  preocupação do trabalho; que ele exista com uma forte estrutura interna e externa. Como uma coisa só! Nas questões de fatura, densidade, consistência, composição, motivo, enfim, nos elementos próprios da pintura, tudo se estrutura e organiza com base na correlação com minha pesquisa e estudo da pulsão, instinto, animalidade, e na relação homem / natureza.

Você chegou a trabalhar dando aulas de desenho e pintura na FEBEM. Como foi esta experiência?

Forte. Uma relação complexa pois envolvia liberdade e prisão em todos os sentidos.

A possibilidade de levar informação, discutir, e se comunicar pela arte era muito proveitosa e permitia que um instante de reflexão, fraternidade e debate se instaurasse dentro do encarceramento.  Onde estava presente a violência, a ignorância, a dureza institucional, a ingenuidade e a crueldade.

Junte tudo isso com adolescência, muitas dúvidas e curiosidades, fome, inteligência, malandragem, sujeira, emoção, apreensão, funcionários públicos, mães, morte, libertação, e teríamos uma conversa de horas. Fui também professor de Filosofia e Conhecimento geral dentro da FEBEM, portanto, abordávamos vários assuntos!

Você sempre trabalha muito a relação entre arte e sociedade. Qual você acha que é o papel da arte nas cidades?

A cidade, como órgão vivo, pede essa relação. Acredito que ela seja necessária e natural. Gosto desse dialogo com outras áreas; com a arquitetura, a engenharia, o urbanismo…  E, pensando que quase sempre as cidades crescem sem planejamento aqui no Brasil, a todo instante estamos sendo desafiados a viver e agir em cima dessa situação.

Você tem intenção de levar o projeto “Cores no Dique” a outras cidades?

Já levei (como para o Pará, Pernambuco, etc.) e continuo com outros projetos, porém cada lugar tem suas particularidades e o projeto toma outras direções. Tudo é sempre fruto de diálogos, da construção de relações, da investigação das dificuldades e da vontade de alargar possibilidades. O Cores no Dique em Santos continua, e devemos começar um outro trabalho em Vicente de Carvalho.

cores

Saiba mais sobre o artista em seu blog.

Cap – Cavalera Art Projects
10 de fevereiro a 31 de março de 2011
Alameda Lorena, 1922 (São Paulo)
Informações: (11) 3061-2356

Fiquem atentos que em breve divulgaremos a próxima exposição da CAP!