28/02/2011

Continuando nossa série de entrevistas com os artistas da Próximo Olhar – exposição atual da CAP (Cavalera Art Projects), hoje é a vez de Monica Rizzolli.

A artista nasceu em São Carlos e teve contato com a arte desde criança. Sobrinha e bisneta de pintores, passava dias brincando com os apetrechos do avô. Na adolescência começou a copiar seus personagens preferidos de histórias em quadrinhos e, em seguida, apaixonou-se pela gravura.

O quadro que está exposto na CAP faz parte de uma série sobre as etapas da vida das crianças. Pode nos contar um pouco mais sobre esta série?

O desenho “Superação”, exposto na mostra Próximo Olhar da CAP, é parte de uma série de 10 desenhos chamada “Amigos Imaginários”. Nos desenhos dessa série, crianças são representadas interagindo com seus amigos imaginários em forma de animais.

Através dessa relação com os “animais” a criança aprende conceitos abstratos, projeta medos e até mesmo encontra companhia para sua solidão. Esses diferentes tipos de relações são exploradas em cada desenho da série.

No caso do desenho “Superação”, a criança aponta em uma direção e o macaco olha para outra. Como se um uma encruzilhada cada um escolhesse um caminho diferente. Nesse desenho eu queria explorar o momento em que a criança vence a necessidade de um amigo imaginário, um momento de despedida e superação.

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E porque você resolveu explorar este tema?

Foi quase um acaso. Eu fiz um sketch de uma criança com um cachorrinho e ele ficou meses afixado na mesa. Eu olhava todos os dias para ele sem saber o que fazer.

Numa manhã eu acordei e meio sonolenta imaginei a criança chamando o cachorro de muito longe, e todo mundo sabe que os cachorros escutam a voz de seu dono a distâncias que ninguém mais poderia, era como se só ele pudesse vir ao seu encontro. Assim surgiu o primeiro desenho da série, chamado “Amplificação”.

Quais foram suas maiores referências para elaborar esta série?

Minhas memórias de infância, textos de psicologia infantil, livros sobre a fauna e, principalmente, os relatos da minha mãe.

Nas suas obras você sempre explora as relações humanas. O tema é realmente alvo da curiosidade de vários artistas, mas porque você resolveu seguir esta linha? O que mais te atrai neste tema? Você já realizou trabalhos sobre outros temas? Tem vontade?

O que é ser humano? Essa pergunta simples é fonte de muita inquietação. É também uma pergunta inesgotável da qual derivam infinitas possibilidades temáticas. É ela que me incita a olhar para as relações humanas, ou seja, para nós mesmos.

Mas em uma pintura existe algo além desse tema, no caso, o tema das relações humanas. A pintura também fala sobre si mesma, sobre a história da pintura, da cor e das formas. Toda pintura também é autoreferencial, sendo tema de si mesma.

Em uma entrevista, você diz que comprou um caderno chinês, onde se escreve da direita para a esquerda, o que te impede de ler enquanto escreve e permite que você libere mais seus pensamentos. A experiência deu certo? Como essa técnica se refletiu nos seus novos trabalhos?

Deu muito certo! Pela primeira vez eu consegui escrever sem medo e sem autocrítica.

Isso refletiu de duas formas no meu trabalho: por ser um exercício de espontaneidade me ajudou a ter mais naturalidade nos processos de criação; e por exercitar a orientação de leitura da direita para esquerda (contrária a nossa orientação ocidental) me ajudou a criar composições com o mesmo padrão formal.

Qual é o papel da música quando você está trabalhando? Quais artistas você mais gosta de ouvir nestas horas?

Pintar, desenhar e pesquisar são atividades muito solitárias, a música traz um conforto e dá ritmo para o trabalho. Muitas vezes a música também é referência, fonte de informação e nesses casos influência para o trabalho.

O que eu escuto varia de tempos em tempos, atualmente estou ouvindo Florence and The Machine, Alva Noto & Blixa Bargeld e Daft Punk (Tron Legacy).

Recentemente você saiu dos desenhos para a pintura. Na obra exposta na galeria, podemos notar uma mistura de estilos. Você pretende continuar nesta linha?

A série “Amigos Imaginários” foi uma série de transição, nela as composições misturam pintura e desenho. Aos poucos os elementos do desenho foram diminuindo até que no último trabalho da série, Superação, os elementos da pintura são predominantes.

Depois dessa série eu mergulhei de vez na pintura, meio que estou explorando atualmente.

Quais são seus materiais preferidos para trabalhar?

Gouache e nanquim sobre papel ou acrílica e vinílica sobre tela.

Quais são seus artistas preferidos? E suas maiores influencias?

Eu não saberia pontuar meus artistas preferidos mas algumas referências importantes para o meu trabalho são: os textos de Kandinsky, a pesquisa de Arnhein e Mandelbrot, a simbologia dos padrões islâmicos, as teorias da Bauhause e Josef Albers, os naturalistas do séc. XIX.

O seu trabalho influencia seu modo de se vestir?

Muito e de várias formas. Eu tenho a tendência de olhar para a roupa como eu olho para a pintura: uma composição de cores e formas.

Mas o contrário também é verdadeiro, muitas vezes são as roupas que influenciam o meu trabalho. Um vestido europeu do século XV, por exemplo, é repleto de padões, estruturas e sobreposições que podem ser uma ótima fonte de inspiração.

Eu também sou fascinada por padronagens e sempre estou pesquisando e fotografando tecidos e pretendo criar em breve minha própria estampa.

Acesse o site da artista

Exposição Próximo Olhar

Cap – Cavalera Art Projects
10 de fevereiro a 31 de março de 2011
Alameda Lorena, 1922 (São Paulo)
Informações: (11) 3061-2356

11/02/2011

Ontem rolou a vernissage da CAP – Cavalera Art Projects, na Alameda Lorena 1922 (São Paulo). A galeria de arte tem curadoria de Alex Hornest, também conhecido como Onesto, e trouxe nesta edição trabalhos de 13 artistas contemporâneos do Brasil e do exterior.

proximo-olhar_cavalera_11022011_fmelgarejo_018Monica Rizzolli – BR

A Monica foi uma das artistas que expôs na galeria, com seu trabalho intitulado “Superação”. Ela contou que a obra levou cerca de um mês para ficar pronta – só o macaco demorou duas semanas! Monica usa uma caneta tinteiro 0.05 pra conseguir este efeito.

proximo-olhar_cavalera_11022011_fmelgarejo_025Maurício Adinolfi – BR

proximo-olhar_cavalera_11022011_fmelgarejo_027Anderson Resende – BR

proximo-olhar_cavalera_11022011_fmelgarejo_028Sidney Amaral – BR

Sidney expõe peças bastante curiosas, feitas em metal. O artista se apropria de objetos prosaicos e recria-os em bronze, mármore, resina e porcelana. As obras são moldadas – geralmente em argila – e depois enviadas para uma fundição. O resultado é um trabalho diferente e muito original.

proximo-olhar_cavalera_11022011_fmelgarejo_034Thais Ueda – BR

Esses são só alguns dos artistas que participam da exposição, que vai até o dia 31 de março. A entrada é gratuita.

Confira mais fotos da vernissage em nossa FanPage, Flickr ou Picasa.

Serviço

Exposição Próximo Olhar
Local: CAP Gallery – Alameda Lorena, 1922 (São Paulo)
Horário de funcionamento: 12h às 19h
Entrada Gratuita
Artistas convidados: Anderson Resende, Becky Yee, Bruno Kurru, Claudio Ethos, Choque Photos, Flávio Samelo, Kristen Uhrich, Mauricio Adinolfi, Monica Rizzolli, Seitaro Kuroda, Sidney Amaral, Thais Ueda, Tifenn Python.

Fotos de Flavio Melgarejo

09/02/2011

A galeria de arte da Cavalera, a Cavalera ART PROJECTS, está prestes a inaugurar sua próxima exposição.

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Próximo Olhar – de 10 de Fevereiro de 2011 a 31 de Março de 2011

Abertura: 10/02 às 18h

Artistas convidados:

Anderson Resende, Becky Yee, Bruno Kurru, Claudio Ethos, Choque Photos, Flávio Samelo, Kristen Uhrich, Maurí­cio Adinolfi, Monica Rizzolli, Seitaro Kuroda, Sidney Amaral, Thais Ueda e Tifenn Python.

A exposição coletiva Próximo Olhar propõe a reunião e a exibição de uma pequena, mas significativa parcela de artistas contemporâneos nacionais e internacionais, que com suas obras promovem, divulgam e traçam um panorama do que está acontecendo dentro e fora do paí­s em matéria de artes visuais.

A mostra Próximo Olhar se torna um passeio por meio de universos, onde ideias, formas, cores e a sensibilidade se cruzam nas mãos dos mais variados e criativos artistas.

Reunindo novos talentos com outros já consagrados, torna-se possí­vel a criação de pequenos momentos de troca de experiências, onde olhos já treinados ou cansados podem encontrar tempo para respirar e refletir sobre tudo aquilo que realmente possa ter valor e com esse tempo ir se aprimorando para um Próximo Olhar.

Sobre os artistas

Anderson Resende – BR – vive e trabalha em SP

www.flickr.com/photos/insoluvel

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Anderson Resende é um exímio e virtuoso desenhista que transita entre a pintura, a escultura e a animação (2D), utilizando materiais nada convencionais para realizar suas obras. O artista começou a trabalhar no começo dos anos 1990 como assistente de animação nos estúdios Daniel Messias, na época um dos mais conceituados da América Latina. Lá teve a oportunidade de conhecer técnicas experimentais de animação utilizadas e criadas em outras partes do mundo. Nessa bagagem, outras vertentes da arte o levaram a explorar mais sobre esse rico universo. Com o passar do tempo, desenvolveu técnicas e estilo próprio que hoje são reconhecidos e premiados em festivais da propaganda e do entretenimento. Hoje, em suas pinturas, desenhos e animações, ele utiliza materiais como cloro, cera de abelha, suco de limão e fogo, aplicando nos mais variados suportes que vão do papel à  madeira, criando aspectos únicos, inconfundíveis e que o auxiliam em novas possibilidades.

Becky Yee - CN – vive e trabalha em NY

www.beckyyee.com

Becky Yee é chinesa, radicada nos Estados Unidos e vive em Nova Iorque. Viaja o mundo de Pequim para Barcelona, da Islândia para Moscow e do Vietnã para Los Angeles. Mas seus oito anos vivendo e trabalhando em Tóquio, Japão, foram sua principal fonte de sua inspiração. Focando no extremo contraste entre Omote (frente) e Ura (verso), a diferença no espaço entre as emoções e percepções da vida privada são explorados em seu trabalho. Segundo Becky Yee, “Não é minha intenção fazer valer os meus juízos pessoais de qualquer tipo, mas sim formular perguntas. Estas imagens chocantes e intrigantes evocam emoções complexas em mim. Eu nunca pensei que um momento tão puro, cheio de intimidade e ternura, pode ser tão perturbador… É esta dualidade que me atraiu para este tipo trabalho”.

Bruno Kurru – BR – vive e trabalha em SP

www.brunokurru.com

Bruno Kurru formou-se em design pela Universidade Bandeirantes. Trabalhou com ilustração editorial e de moda e tem apresentado seu trabalho em mostras coletivas como “O Novo Muralismo Latino Americano” (2006) no Memorial da America Latina em São Paulo, “Os Brasileiros” na Carmichael Gallery of Contemporary Art em Los Angeles (2008), “Brazil Illustrated” na Embaixada do Brasil em Londres (2009) e recentemente a exposição “Do Outro Lado” na Embaixada do Brasil em Tóquio(2010).

Claudio Ethos – BR – vive e trabalha em SP

www.claudioethos.com

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Claudio Ethos, nascido em São Paulo em 1982, tem seu trabalho voltado para pintura e desenho. As pinturas são desenvolvidas em suportes variados, inspirado no graffiti e no muralismo. Com traço marcado pelo desenho, o preto e branco possui característica clássica e os volumes são conseguidos através do uso de luz e sombra. Ethos iniciou seu trabalho há cerca de 10 anos influenciado pela pintura graffiti paulistana e estudou por dois anos na Academia de Artes Visuais da Universidade Estadual de Londrina. Sua primeira exposição individual aconteceu em 2007, ano que saiu da universidade e expôs na cidade de Grottaglie, Itália. Depois, voltou ao Brasil e participou de diversos festivais de arte urbana. Em 2008, expôs nos Estados Unidos, na 111 Minna Gallery, retornando para expor em Nova Iorque e Miami nos anos seguintes. Atualmente Ethos prepara obras para expor na Europa e Estados Unidos e pela primeira vez em São Paulo, nesta mostra coletiva.

Choque Photos - BR – vive e trabalha em SP

www.flickr.com/photos/choquephotos

Choque Photos, 25 anos, aponta suas lentes para problemas sociais contemporâneos. Sobrevivendo ao caos de São Paulo, Choque vê a fotografia como um instrumento de legítima defesa e de intermediação de conflitos. Seus maiores prazeres são as expedições fotográficas noturnas e uma boa tigela de açaí fresco.

Flávio Samelo – BR – vive e trabalha em SP

www.flaviosamelo.com

Desde 1992, Flavio Samelo anda pelas ruas de São Paulo e do mundo, fotografando skateboard. Esse foi o começo de muita coisa para o fotógrafo que acabou entrando na arte pelas ruas, assim como entrou na fotografia. Samelo introduziu em suas fotografias os graffitis, pixações, prédios, postes e outros elementos urbanos que lhe chamavam a atenção nas sessions, esse foi seu diferencial durante o começo de sua carreira. Hoje, a produção de Samelo tem duas pontas: a produção fotográfica de tiragem única – tornando-as originais indiscutíveis – e a busca por uma nova mistura entre a fotografia e a pintura concreta. Alguns desses trabalhos já foram expostos em galerias de São Paulo, Porto Alegre, Goiânia e do exterior, como Estados Unidos e Holanda. Também participou da 5a Bienal Vento Sul, em Curitiba, com uma sala especialmente para suas obras.

Kristen Uhrich – EUA – vive e trabalha em NY

“Como artista, eu estou interessada em captar o estágio de desenvolvimento psicológico complexo da adolescência. Estou particularmente intrigada e direciono minhas pinturas para isso: momentos de experiências de jovens crianças à beira de descobrira sua identidade sexual. Através da pintura a óleo e da fotografia, documento as contradições: o efeito de pêndulo de comportamentos infantis e adultos, sempre surpresa ao ver quão avançado são suas auto-percepções e forte capcidade de compreensão do ambiente que os cerca, mesmo tendo tão pouca idade. Impressões do cotidiano, fotografias de crianças, assistir filmes são fontes de inspiração. Outras fontes são provenientes de contos de fadas, mitologia e romances. Eu começo uma pintura de um pensamento, idéia ou uma emoção que surge das minhas observações e coloco-as diretamente em tela. Eu faço isso, sem muita elaboração de antemão, preferindo trabalhar as questões como elas vêm, permanecendo no momento.”

Maurí­cio Adinolfi – BR – vive e trabalha em SP

www.mauricioadinolfi.blogspot.com

É artista plástico e professor de filosofia, tendo estudado com Dudi Maia Rosa. Em 2011, irá expor na Tailândia e atualmente está desenvolvendo o Projeto “Sobre Ser Animal” pela Secretaria de Estado da Cultura de SP. Em 2010, desenvolveu o projeto de pintura “Cores no Dique” em Santos – SP com apoio da Funarte, e o projeto “Sobre Mar, Madeira e Outros Animais” no edifício Copan, em São Paulo. Participou da Teia Nacional 2010 em Fortaleza e do 61° Salão de Abril. Em 2009, foi selecionado para a bolsa Iberê Camargo. Também participou do 150 Salão da Bahia.

Monica Rizzolli – BR – vive e trabalha em SP

www.monicarizzolli.blogspot.com

Nascida em 1981 na cidade de São Carlos, Monica Rizzolli teve seu primeiro contato com a arte logo na infância. Sobrinha e bisneta de pintores, passava os dias brincando na gráfica de seu avô. Começou a desenhar na adolescência, copiando os personagens de HQ’s. Logo depois, a gravura tornou-se um de seus principais interesses; foi aprendiz de litografia e estudou Shodô (caligrafia japonesa). A experiência como performer no projeto [In.CoRpo.Ro] e o trabalho em um ateliê de modelo vivo, onde dirigia sessões de desenho e ocasionalmente posava, inspiraram a artista a desenvolver os temas centrais de seu trabalho: o corpo e as relações humanas

Seitaro Kuroda – JP – vive e trabalha em NY

Um dos artistas mais influentes do Japão moderno desde o final dos anos 60, Seitaro Kuroda é um gênero próprio. Ele é um inovador e suas atividades são genuinamente sem fronteiras. Suas pinturas estão em todos os museus de arte mais importantes do mundo. Seus desenhos aparecem em dezenas de livros e revistas. Seu projeto de trabalho abrange desde edifícios, lojas e espaços internos até logotipos, camisetas, posters, capas de CD – qualquer coisa que possa ser impresso. Kuroda colabora com músicos e artistas de todo o mundo em apresentações que ele chama de Live Painting. Kuroda improvisa com ritmo e som, criando uma forma de arte verdadeiramente original de vanguarda que pode lembrar artistas como Haring, Basquiat e Picasso. Kuroda tem o prazer de ter um espaço de arte em Nova Iorque para criar novidades, como pinturas nunca antes vistas em sua coleção particular.

Sidney Amaral – BR – vive e trabalha em SP

www.flickr.com/photos/sidney_amaral

Professor e artista plástico formado pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP); foi aluno de Ana Maria Tavares (Museu Brasileiro de Escultura – MUBE). Estudou pintura acadêmica e fotografia. Seu trabalho consiste basicamente de apropriações de objetos prosaicos recriados em bronze, mas também trabalha com mármore, resina e porcelana. Participou de várias exposições coletivas e individuais, tais como PARAHAUS – Mostra de Arte Contemporânea (2010), Menção Honrosa no 9º Salão de Arte de Jataí (2010) e 19º Salão de Artes Plásticas de Atibaia (2010), Mágicos Olhos das Américas (2009), Encontro entre dois mares (Bienal de Valência, 2007), Réplica e Rebeldia – Exposição Intinerante com Artistas de Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique (Museu Nacional de Arte de Maputo, 2006), Siexpo – Museu de História Natural (Luanda, Angola, 2006), Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM, 2006), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ, 2006), Viva Cultura, Viva Do Povo Brasileiro: Um Olhar Sobre a Arte Brasileira (Museu Afro Brasil, 2006), Negras Memórias: Memórias De Negros (Museu Oscar Niemayer, 2005/06), Coletiva Programa de Exposições (Centro Cultural São Paulo, 2001). Individualmente, expôs na III Mostra do Programa de Exposições no Centro Cultural de São Paulo (2001). Obteve o Prêmio Aquisição no III Salão de Artes Plásticas de Americana (2000).

Thais Ueda - BR – vive e trabalha em SP

www.thaisueda.com

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A desenhista e designer de objetos Thais Ueda é formada em Propaganda e Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e em Desenho Industrial pela Universidade Mackenzie. Trabalhou para importantes agências de publicidade em São Paulo por 10 anos. Em 2003, viajou para província de Toyama – Japão – como bolsista em Design Gráfico, ficou na cidade por oito meses e desenvolveu trabalhos que lhe renderam alguns prêmios nessa área. Neste mesmo período, iniciou seu trabalho artístico e nos anos que se seguiram começou a participar de mostras coletivas no Brasil até que em 2010 fez sua primeira exposição individual. Thais Ueda trabalha com técnicas diversas, transitando entre pintura, desenhos e objetos. Dona de um traço delicado, chama a atenção por suas criações extremamente sensíveis e, ao mesmo tempo, voluptuosas. O universo feminino é o mote principal de suas obras, ela desenha mulheres que parecem flutuar em fundos brancos, excluindo qualquer traço do mundo exterior

Tifenn Python – FR – vive e trabalha em NY

www.tifennpython.blogspot.com

Tifenn nasceu na França, mas logo depois mudouse para a Ilha do Pacífico Sul no Tahiti, onde ela cresceu. Completou seus estudos em Artes Plásticas/Ilustração no Ontario College of Art and Design, em Toronto, Canadá. Em 1999, Tifenn se mudou para Nova Iorque para trabalhar como ilustradora; seu trabalho tem sido incluído em várias mostras e selecionado em publicações que incluem American Illustration, Communication Arts e Print Magazine. Seus clientes incluem The New York Times, The Los Angeles Times, Harper’s Bazaar, Nylon, The Washington Post, Utne, Playboy, Elektra Records e Random House Publishing, entre outros, assim como colecionadores particulares. Em outubro de 2007, Tifenn chegou a Xangai como parte de uma residência de seis meses para pintar uma nova série de trabalhos inspirados e influenciados pelo visual e sons desse novo ambiente, a cidade e seu povo. A artista vive no Brooklyn, Nova Iorque, com o marido e a pequena Arwen Kai, nascida em abril de 2009.

_ Próximo Olhar _

De 10 de Fevereiro a 31 de Março de 2011

Local: Cavalera ART PROJECTS – Alameda Lorena, 1922 – Jardim Paulista, SP

Telefone: (11) 3061-2356

Entrada gratuita

De terça a sábado, das 12h às 19h

www.capgallery.com