07/03/2011

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Choque Photos - www.flickr.com/choquephotos

O jovem fotógrafo, de apenas 25 anos, já é conhecido na cena artística por retratar temas polêmicos, principalmente o mundo da pixação. O artista, inclusive, participou da última Bienal de Arte de São Paulo, onde expôs um conjunto de fotografias e um vídeo de flagrantes deste mundo desconhecido para a maioria das pessoas.

Confira a entrevista que a equipe da Cavalera fez com o artista.

Você já conhecia pichadores? Já pichou também? Qual é exatamente o seu envolvimento neste universo?

A pixação de São Paulo é a maior intervenção urbana do mundo, e não há precedentes na história da humanidade para o que está ocorrendo nesta cidade.

É uma intervenção urbana de atitude e estética muito singulares, e que surgiu fruto da desigualdade social latente desta cidade. A pixação durante os seus 30 anos de existência foi tratada e estudada somente na esfera policial.

Eu, que já reparava na pixação durante minha adolescência, busquei pesquisas acadêmicas sobre o tema, mas nada encontrei de relevante. Portanto, decidi produzir esta pesquisa iconografica sobre a pixação de São Paulo para suprir esta demanda reprimida que existia. Sempre achei inacreditável que algo desta magnitude em termos de abrangência espacial e contexto socio-politico nunca tivesse sido fruto de algum estudo de peso.

O ensaio dos Pixadores em Ação que expus na 29ª Bienal de Artes de São Paulo é somente uma parte desta pesquisa. Há muito mais a ser mostrado, o produto final será um extenso documentário em livro que em um futuro próximo estará disponí­vel nas principais livrarias.

O seu trabalho sempre traz uma grade carga de crí­tica social. Você acaba sofrendo retaliação devido a estas críticas?

Sofro sim retaliações, algumas verbais, outras físicas e até mesmo jurí­dicas. Mas nada disso estremece meu espírito. Na verdade, só reforça minha vontade de seguir em frente, pois cada retaliação que sofro é um indicador claro de que meu trabalho é eficaz no que se propõe a fazer.

O que me perturba é o silêncio… e este, eu trabalho focado para nunca escutar.

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Acorda o Sonho Acabou – Choque Photos

Na CAP, você expôs um quadro que mostra um homem morto. Você poderia nos contar a história deste retrato? Como foi a experiência de se deparar com um cena tão chocante?

O homem retratado no quadro foi alvejado e depois carbonizado vivo. Este crime ocorreu durante uma semana em que o PCC carbonizou outros 14 indiví­duos, muito provavelmente por acerto de dí­vidas. Fotografei 2 destes 15 para um grande jornal paulistano.

A compreensão do trabalho se dá na relação paradoxal que há entre a terrível cena retratada e a moldura de estilo tradicional burguês, um estilo fruto da arte feudal.

Como a moldura e o vidro estão quebrados e envelhecidos, isto faz com que a fotografia salte ao olhar do expectador, especialmente a parte sem vidro, tornando-a quase palpável e muito mais do que somente um registro de um assassinato. A relação que há entre estes dois elementos – o homem carbonizado e moldura tradicional – nos fala de um modelo de sociedade que já não funciona mais.

É que nós ainda não temos o distanciamento histórico para perceber, mas o neoliberalismo (que para mim é o último degrau do pensamento predatório, aristocrático e capitalista), quebrou com a crise do setor imobiliário nos EUA, a partir do momento que o Governo teve que injetar dinheiro nas instituições privadas para evitar um novo crash. Infelizmente, vivemos em uma era em que a única liberdade respeitada e ferozmente defendida é a liberdade de consumo… O neoliberalismo é a ordem mundial da vez, mas não por muito mais tempo. Felizmente, o homem progressivamente está aprendendo que existem limites. O planeta não é nosso; dividimos espaço com outras formas de vida e termos que respeitar isto.

choque21Da série ENCLAVE: Círculo Vicioso

Como surgiu o seu pseudônimo?

Choque Photos é um pseudonimo escolhido para representar o estilo fotográfico da minha preferência.

Gosto do fotojornalismo, pois é uma fotografia de embate, pode ser utilizado como um instrumento de legí­tima defesa pessoal ou coletiva. Uma única boa foto pode representar um conceito de mil palavras que pode abalar a vida de alguém positivamente. Meu maior prazer e propósito, e acho que também de todos os artistas, é abalar as “verdades” e “certezas” de uma pessoa através da obra, fazendo com que esta pessoa repense seus conceitos. Não é uma tarefa fácil, alterar o modo como a racionalidade de uma pessoa funciona.

Existe uma fala do Malcom X que explica melhor a escolha por este pseudônimo:  “As únicas pessoas que realmente mudaram a história foram as que mudaram o pensamento dos homens a respeito de si mesmos”.

Em outras palavras, as pessoas não mudam certos preconceitos e convicções sem levarem um choque de realidade em suas vidas.

Trabalhando nesta área, qual é a historia mais interessante que você tem pra contar?

Na verdade eu sou bem recente na fotografia, pois estou atuando há somente cinco anos, sendo que quatro deles foram na faculdade de fotografia.

Mas a história mais marcante para mim, sem dúvida alguma, foi o falecimento do pixador “NTICOS Guigo” durante uma filmagem que estávamos fazendo juntos para minha pesquisa fotográfica.

Não há muito o que falar sobre o acontecimento, somente assistir, pois as imagens são infinitamente mais contundentes do que qualquer coisa que eu possa falar.

Este é um audiovisual que fiz em Homenagem ao Guigo, que também expus na 29ª Bienal de Artes de São Paulo, e ele fala principalmente sobre os limites de arte, até onde cada um é capaz de ir para se expressar.

Para mim, atualmente, não há arte mais pulsante e em estado bruto como a Pixação de São Paulo.

Quais são seus próximos projetos?

No momento estou trabalhando em um projeto que tem como objetivo documentar aparições de OVNIS, que tem ocorrido entre a Serra da Cantareira e Zona Norte de São Paulo. Estas duas regiões, especialmente a Serra da Cantareira, são “Hot Spots” para a ufologia.

Quando vi o fenômeno pela 2ª vez em 2006 (o mesmo ano que passei a fotografar), decidi que em algum momento eu deveria documentar sistematicamente este tipo de acontecimento. Então no 2º semestre de 2010, após outro avistamento, decidi iniciar o projeto. Já possuo quatro registros contundentes em ví­deo, nos quais aparecem as estruturas metálicas e discoides, alguns fazendo manobras em 90 graus, algo impossível para nossa aeronáutica.

Mas ainda não sei como vou formatar este material para ser apresentado.

Confira mais sobre o artista em seu Flickr e Tumblr

As obras de Choque Photos ficam em exposiçãoo na CAP Gallery (Cavalera Art Projects) até 31 de março.

Cap – Cavalera Art Projects
10 de fevereiro a 31 de março de 2011
Alameda Lorena, 1922 (São Paulo)
Informações: (11) 3061-2356

11/02/2011

Ontem rolou a vernissage da CAP – Cavalera Art Projects, na Alameda Lorena 1922 (São Paulo). A galeria de arte tem curadoria de Alex Hornest, também conhecido como Onesto, e trouxe nesta edição trabalhos de 13 artistas contemporâneos do Brasil e do exterior.

proximo-olhar_cavalera_11022011_fmelgarejo_018Monica Rizzolli – BR

A Monica foi uma das artistas que expôs na galeria, com seu trabalho intitulado “Superação”. Ela contou que a obra levou cerca de um mês para ficar pronta – só o macaco demorou duas semanas! Monica usa uma caneta tinteiro 0.05 pra conseguir este efeito.

proximo-olhar_cavalera_11022011_fmelgarejo_025Maurício Adinolfi – BR

proximo-olhar_cavalera_11022011_fmelgarejo_027Anderson Resende – BR

proximo-olhar_cavalera_11022011_fmelgarejo_028Sidney Amaral – BR

Sidney expõe peças bastante curiosas, feitas em metal. O artista se apropria de objetos prosaicos e recria-os em bronze, mármore, resina e porcelana. As obras são moldadas – geralmente em argila – e depois enviadas para uma fundição. O resultado é um trabalho diferente e muito original.

proximo-olhar_cavalera_11022011_fmelgarejo_034Thais Ueda – BR

Esses são só alguns dos artistas que participam da exposição, que vai até o dia 31 de março. A entrada é gratuita.

Confira mais fotos da vernissage em nossa FanPage, Flickr ou Picasa.

Serviço

Exposição Próximo Olhar
Local: CAP Gallery – Alameda Lorena, 1922 (São Paulo)
Horário de funcionamento: 12h às 19h
Entrada Gratuita
Artistas convidados: Anderson Resende, Becky Yee, Bruno Kurru, Claudio Ethos, Choque Photos, Flávio Samelo, Kristen Uhrich, Mauricio Adinolfi, Monica Rizzolli, Seitaro Kuroda, Sidney Amaral, Thais Ueda, Tifenn Python.

Fotos de Flavio Melgarejo

09/02/2011

A galeria de arte da Cavalera, a Cavalera ART PROJECTS, está prestes a inaugurar sua próxima exposição.

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Próximo Olhar – de 10 de Fevereiro de 2011 a 31 de Março de 2011

Abertura: 10/02 às 18h

Artistas convidados:

Anderson Resende, Becky Yee, Bruno Kurru, Claudio Ethos, Choque Photos, Flávio Samelo, Kristen Uhrich, Maurí­cio Adinolfi, Monica Rizzolli, Seitaro Kuroda, Sidney Amaral, Thais Ueda e Tifenn Python.

A exposição coletiva Próximo Olhar propõe a reunião e a exibição de uma pequena, mas significativa parcela de artistas contemporâneos nacionais e internacionais, que com suas obras promovem, divulgam e traçam um panorama do que está acontecendo dentro e fora do paí­s em matéria de artes visuais.

A mostra Próximo Olhar se torna um passeio por meio de universos, onde ideias, formas, cores e a sensibilidade se cruzam nas mãos dos mais variados e criativos artistas.

Reunindo novos talentos com outros já consagrados, torna-se possí­vel a criação de pequenos momentos de troca de experiências, onde olhos já treinados ou cansados podem encontrar tempo para respirar e refletir sobre tudo aquilo que realmente possa ter valor e com esse tempo ir se aprimorando para um Próximo Olhar.

Sobre os artistas

Anderson Resende – BR – vive e trabalha em SP

www.flickr.com/photos/insoluvel

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Anderson Resende é um exímio e virtuoso desenhista que transita entre a pintura, a escultura e a animação (2D), utilizando materiais nada convencionais para realizar suas obras. O artista começou a trabalhar no começo dos anos 1990 como assistente de animação nos estúdios Daniel Messias, na época um dos mais conceituados da América Latina. Lá teve a oportunidade de conhecer técnicas experimentais de animação utilizadas e criadas em outras partes do mundo. Nessa bagagem, outras vertentes da arte o levaram a explorar mais sobre esse rico universo. Com o passar do tempo, desenvolveu técnicas e estilo próprio que hoje são reconhecidos e premiados em festivais da propaganda e do entretenimento. Hoje, em suas pinturas, desenhos e animações, ele utiliza materiais como cloro, cera de abelha, suco de limão e fogo, aplicando nos mais variados suportes que vão do papel à  madeira, criando aspectos únicos, inconfundíveis e que o auxiliam em novas possibilidades.

Becky Yee - CN – vive e trabalha em NY

www.beckyyee.com

Becky Yee é chinesa, radicada nos Estados Unidos e vive em Nova Iorque. Viaja o mundo de Pequim para Barcelona, da Islândia para Moscow e do Vietnã para Los Angeles. Mas seus oito anos vivendo e trabalhando em Tóquio, Japão, foram sua principal fonte de sua inspiração. Focando no extremo contraste entre Omote (frente) e Ura (verso), a diferença no espaço entre as emoções e percepções da vida privada são explorados em seu trabalho. Segundo Becky Yee, “Não é minha intenção fazer valer os meus juízos pessoais de qualquer tipo, mas sim formular perguntas. Estas imagens chocantes e intrigantes evocam emoções complexas em mim. Eu nunca pensei que um momento tão puro, cheio de intimidade e ternura, pode ser tão perturbador… É esta dualidade que me atraiu para este tipo trabalho”.

Bruno Kurru – BR – vive e trabalha em SP

www.brunokurru.com

Bruno Kurru formou-se em design pela Universidade Bandeirantes. Trabalhou com ilustração editorial e de moda e tem apresentado seu trabalho em mostras coletivas como “O Novo Muralismo Latino Americano” (2006) no Memorial da America Latina em São Paulo, “Os Brasileiros” na Carmichael Gallery of Contemporary Art em Los Angeles (2008), “Brazil Illustrated” na Embaixada do Brasil em Londres (2009) e recentemente a exposição “Do Outro Lado” na Embaixada do Brasil em Tóquio(2010).

Claudio Ethos – BR – vive e trabalha em SP

www.claudioethos.com

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Claudio Ethos, nascido em São Paulo em 1982, tem seu trabalho voltado para pintura e desenho. As pinturas são desenvolvidas em suportes variados, inspirado no graffiti e no muralismo. Com traço marcado pelo desenho, o preto e branco possui característica clássica e os volumes são conseguidos através do uso de luz e sombra. Ethos iniciou seu trabalho há cerca de 10 anos influenciado pela pintura graffiti paulistana e estudou por dois anos na Academia de Artes Visuais da Universidade Estadual de Londrina. Sua primeira exposição individual aconteceu em 2007, ano que saiu da universidade e expôs na cidade de Grottaglie, Itália. Depois, voltou ao Brasil e participou de diversos festivais de arte urbana. Em 2008, expôs nos Estados Unidos, na 111 Minna Gallery, retornando para expor em Nova Iorque e Miami nos anos seguintes. Atualmente Ethos prepara obras para expor na Europa e Estados Unidos e pela primeira vez em São Paulo, nesta mostra coletiva.

Choque Photos - BR – vive e trabalha em SP

www.flickr.com/photos/choquephotos

Choque Photos, 25 anos, aponta suas lentes para problemas sociais contemporâneos. Sobrevivendo ao caos de São Paulo, Choque vê a fotografia como um instrumento de legítima defesa e de intermediação de conflitos. Seus maiores prazeres são as expedições fotográficas noturnas e uma boa tigela de açaí fresco.

Flávio Samelo – BR – vive e trabalha em SP

www.flaviosamelo.com

Desde 1992, Flavio Samelo anda pelas ruas de São Paulo e do mundo, fotografando skateboard. Esse foi o começo de muita coisa para o fotógrafo que acabou entrando na arte pelas ruas, assim como entrou na fotografia. Samelo introduziu em suas fotografias os graffitis, pixações, prédios, postes e outros elementos urbanos que lhe chamavam a atenção nas sessions, esse foi seu diferencial durante o começo de sua carreira. Hoje, a produção de Samelo tem duas pontas: a produção fotográfica de tiragem única – tornando-as originais indiscutíveis – e a busca por uma nova mistura entre a fotografia e a pintura concreta. Alguns desses trabalhos já foram expostos em galerias de São Paulo, Porto Alegre, Goiânia e do exterior, como Estados Unidos e Holanda. Também participou da 5a Bienal Vento Sul, em Curitiba, com uma sala especialmente para suas obras.

Kristen Uhrich – EUA – vive e trabalha em NY

“Como artista, eu estou interessada em captar o estágio de desenvolvimento psicológico complexo da adolescência. Estou particularmente intrigada e direciono minhas pinturas para isso: momentos de experiências de jovens crianças à beira de descobrira sua identidade sexual. Através da pintura a óleo e da fotografia, documento as contradições: o efeito de pêndulo de comportamentos infantis e adultos, sempre surpresa ao ver quão avançado são suas auto-percepções e forte capcidade de compreensão do ambiente que os cerca, mesmo tendo tão pouca idade. Impressões do cotidiano, fotografias de crianças, assistir filmes são fontes de inspiração. Outras fontes são provenientes de contos de fadas, mitologia e romances. Eu começo uma pintura de um pensamento, idéia ou uma emoção que surge das minhas observações e coloco-as diretamente em tela. Eu faço isso, sem muita elaboração de antemão, preferindo trabalhar as questões como elas vêm, permanecendo no momento.”

Maurí­cio Adinolfi – BR – vive e trabalha em SP

www.mauricioadinolfi.blogspot.com

É artista plástico e professor de filosofia, tendo estudado com Dudi Maia Rosa. Em 2011, irá expor na Tailândia e atualmente está desenvolvendo o Projeto “Sobre Ser Animal” pela Secretaria de Estado da Cultura de SP. Em 2010, desenvolveu o projeto de pintura “Cores no Dique” em Santos – SP com apoio da Funarte, e o projeto “Sobre Mar, Madeira e Outros Animais” no edifício Copan, em São Paulo. Participou da Teia Nacional 2010 em Fortaleza e do 61° Salão de Abril. Em 2009, foi selecionado para a bolsa Iberê Camargo. Também participou do 150 Salão da Bahia.

Monica Rizzolli – BR – vive e trabalha em SP

www.monicarizzolli.blogspot.com

Nascida em 1981 na cidade de São Carlos, Monica Rizzolli teve seu primeiro contato com a arte logo na infância. Sobrinha e bisneta de pintores, passava os dias brincando na gráfica de seu avô. Começou a desenhar na adolescência, copiando os personagens de HQ’s. Logo depois, a gravura tornou-se um de seus principais interesses; foi aprendiz de litografia e estudou Shodô (caligrafia japonesa). A experiência como performer no projeto [In.CoRpo.Ro] e o trabalho em um ateliê de modelo vivo, onde dirigia sessões de desenho e ocasionalmente posava, inspiraram a artista a desenvolver os temas centrais de seu trabalho: o corpo e as relações humanas

Seitaro Kuroda – JP – vive e trabalha em NY

Um dos artistas mais influentes do Japão moderno desde o final dos anos 60, Seitaro Kuroda é um gênero próprio. Ele é um inovador e suas atividades são genuinamente sem fronteiras. Suas pinturas estão em todos os museus de arte mais importantes do mundo. Seus desenhos aparecem em dezenas de livros e revistas. Seu projeto de trabalho abrange desde edifícios, lojas e espaços internos até logotipos, camisetas, posters, capas de CD – qualquer coisa que possa ser impresso. Kuroda colabora com músicos e artistas de todo o mundo em apresentações que ele chama de Live Painting. Kuroda improvisa com ritmo e som, criando uma forma de arte verdadeiramente original de vanguarda que pode lembrar artistas como Haring, Basquiat e Picasso. Kuroda tem o prazer de ter um espaço de arte em Nova Iorque para criar novidades, como pinturas nunca antes vistas em sua coleção particular.

Sidney Amaral – BR – vive e trabalha em SP

www.flickr.com/photos/sidney_amaral

Professor e artista plástico formado pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP); foi aluno de Ana Maria Tavares (Museu Brasileiro de Escultura – MUBE). Estudou pintura acadêmica e fotografia. Seu trabalho consiste basicamente de apropriações de objetos prosaicos recriados em bronze, mas também trabalha com mármore, resina e porcelana. Participou de várias exposições coletivas e individuais, tais como PARAHAUS – Mostra de Arte Contemporânea (2010), Menção Honrosa no 9º Salão de Arte de Jataí (2010) e 19º Salão de Artes Plásticas de Atibaia (2010), Mágicos Olhos das Américas (2009), Encontro entre dois mares (Bienal de Valência, 2007), Réplica e Rebeldia – Exposição Intinerante com Artistas de Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique (Museu Nacional de Arte de Maputo, 2006), Siexpo – Museu de História Natural (Luanda, Angola, 2006), Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM, 2006), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ, 2006), Viva Cultura, Viva Do Povo Brasileiro: Um Olhar Sobre a Arte Brasileira (Museu Afro Brasil, 2006), Negras Memórias: Memórias De Negros (Museu Oscar Niemayer, 2005/06), Coletiva Programa de Exposições (Centro Cultural São Paulo, 2001). Individualmente, expôs na III Mostra do Programa de Exposições no Centro Cultural de São Paulo (2001). Obteve o Prêmio Aquisição no III Salão de Artes Plásticas de Americana (2000).

Thais Ueda - BR – vive e trabalha em SP

www.thaisueda.com

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A desenhista e designer de objetos Thais Ueda é formada em Propaganda e Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e em Desenho Industrial pela Universidade Mackenzie. Trabalhou para importantes agências de publicidade em São Paulo por 10 anos. Em 2003, viajou para província de Toyama – Japão – como bolsista em Design Gráfico, ficou na cidade por oito meses e desenvolveu trabalhos que lhe renderam alguns prêmios nessa área. Neste mesmo período, iniciou seu trabalho artístico e nos anos que se seguiram começou a participar de mostras coletivas no Brasil até que em 2010 fez sua primeira exposição individual. Thais Ueda trabalha com técnicas diversas, transitando entre pintura, desenhos e objetos. Dona de um traço delicado, chama a atenção por suas criações extremamente sensíveis e, ao mesmo tempo, voluptuosas. O universo feminino é o mote principal de suas obras, ela desenha mulheres que parecem flutuar em fundos brancos, excluindo qualquer traço do mundo exterior

Tifenn Python – FR – vive e trabalha em NY

www.tifennpython.blogspot.com

Tifenn nasceu na França, mas logo depois mudouse para a Ilha do Pacífico Sul no Tahiti, onde ela cresceu. Completou seus estudos em Artes Plásticas/Ilustração no Ontario College of Art and Design, em Toronto, Canadá. Em 1999, Tifenn se mudou para Nova Iorque para trabalhar como ilustradora; seu trabalho tem sido incluído em várias mostras e selecionado em publicações que incluem American Illustration, Communication Arts e Print Magazine. Seus clientes incluem The New York Times, The Los Angeles Times, Harper’s Bazaar, Nylon, The Washington Post, Utne, Playboy, Elektra Records e Random House Publishing, entre outros, assim como colecionadores particulares. Em outubro de 2007, Tifenn chegou a Xangai como parte de uma residência de seis meses para pintar uma nova série de trabalhos inspirados e influenciados pelo visual e sons desse novo ambiente, a cidade e seu povo. A artista vive no Brooklyn, Nova Iorque, com o marido e a pequena Arwen Kai, nascida em abril de 2009.

_ Próximo Olhar _

De 10 de Fevereiro a 31 de Março de 2011

Local: Cavalera ART PROJECTS – Alameda Lorena, 1922 – Jardim Paulista, SP

Telefone: (11) 3061-2356

Entrada gratuita

De terça a sábado, das 12h às 19h

www.capgallery.com