19/03/2015

A cidade não para. Nem ninguém. Mas bem verdade é que tudo parece andar no automático. Por isso, quando surge a necessidade de movimento novo, é preciso reconsiderar a relação com o lugar onde se vive. E isso é que é mudar de verdade.

A Cavalera é uma marca nascida e criada em São Paulo. Desde 1995, o streetwear, a música, a moda e arte guiaram a marca por universos diversos, inusitados, mas principalmente transformadores. Suas coleções celebram a cidade, a cultura urbana, a história e a vida das pessoas que pensam e fazem diferente o dia a dia dos grandes centros do Brasil – e hoje não poderia ser diferente.

De carona no conceito do #QueSeMova, uma campanha que incentiva a todos a descobrir, explorar, reinventar o lugar onde moram, trabalham, convivem, é lançada a linha de Bike Club.

Cavalera Bike Club

Cavalera Bike Club

São peças utilitárias e pensadas na mobilidade de quem tem a bicicleta como meio de transporte, prática esportiva ou lazer. E para testar essa ideia na prática, convidamos quem mais entende do assunto: Danilo Sales e Luiza Peixe.

Praticante do fixed-gear (bicicletas com pinhão fixo, sem marcha ou freio), Salles é um entusiasta do lifestyle do ciclismo urbano, sendo um dos responsáveis por promover eventos especiais nesse segmento, como o Fixolimpíada SP e o #VNT (Vai Na Terça), com o intuito de unir a comunidade para troca de informações e experiências do meio fixed.

Cavalera Bike Club: Danilo Sales

Cavalera Bike Club: Danilo Sales

Cavalera Bike Club: Danilo Sales

Cavalera Bike Club: Danilo Sales

Para ele, que além das manobras usa também a sua bike fixa como meio de deslocamento, atributos como o jeans impermeável, duplo reforço interno, cós duplo para pendurar cadeado e os refletivos na barra das calças e jaquetas para voltas noturnas fazem toda a diferença.  

Cavalera Bike Club: Danilo Sales

Cavalera Bike Club: Danilo Sales

Cavalera Bike Club: Danilo Sales

Cavalera Bike Club: Danilo Sales

Cavalera Bike Club: Danilo Sales

Cavalera Bike Club: Danilo Sales

Aqui e em qualquer lugar. Depois de cruzar Inglaterra, Holanda, República Tcheca e Alemanha de bicicleta, Luiza Peixe – que já foi bike courier (serviços de entrega) e praticamente de bike polo (somando duas participações em campeonatos sul-americanos) – agora se dedica a reafirmar a cultura da bicicleta nas cidades colaborando com o Coletivo CRU.

Cavalera Bike Club: Luiza Peixe

Cavalera Bike Club: Luiza Peixe

Cavalera Bike Club: Luiza Peixe

Cavalera Bike Club: Luiza Peixe

Com projetos importantes como o Gerônimas, que trabalha na pesquisa e desenvolvimento de sistemas capazes de gerar energia elétrica por meio da pedalada das bicicletas, e o CineCruB, que promove sessões de filmes com o tema mobilidade urbana, Peixe testou e aprovou a iniciativa do Bike Club, que chega junto com a necessidade de repensar a ocupação do espaço urbano.

Cavalera Bike Club: Luiza Peixe

Cavalera Bike Club: Luiza Peixe

Cavalera Bike Club: Luiza Peixe

Cavalera Bike Club: Luiza Peixe

Cavalera Bike Club: Luiza Peixe

Cavalera Bike Club: Luiza Peixe

E você, como está olhando para a sua cidade? Mostre suas impressões, revele suas opiniões e descubra novos pontos de vista usando a hashtag #QueSeMova. Está na hora de fazermos a diferença. Vem!

26/02/2015

Desde 2013 em pleno funcionamento no bairro dos Jardins, a Barbearia Cavalera acaba de inaugurar um novo espaço no bairro do Bixiga. Inspirada também nas barbers shops da década de 30, o lugar tem tudo para repetir a fama e clientela especial da unidade original.

O que não vai mudar de jeito nenhum é o Mestre Barbeiro. No comando das navalhas desde o início, Marinho tem muita história para contar.

Nas navalhas, Mestre Marinho | Foto: VICCO

Nas navalhas, Mestre Marinho | Foto: VICCO

Baixista da banda paulistana de rap core Pavilhão 9 e um dos apresentadores do programa Lowrider Brasil no Discovery Channel, Marinho, que aprendeu e se especializou no ofício da barbearia após uma viagem para Los Angeles, é um personagem multifacetado da cultura streetstyle de São Paulo e um representante fiel de um estilo de vida “à moda antiga”.

Esse lifestyle está nas tatuagens – fez a primeira aos 14 anos, sozinho, com agulha e nanquim – no gosto pela cultura lowrider – Marinho tem um Chevrolet “Chevy” 1948 com suspensão modificada, o que faz o carro andar mais próximo do chão possível – na devoção por Nossa Senhora de Guadalupe e na própria barbearia Cavalera – com decoração escolhida a dedo por ele, dos quadros e pôsteres na parede aos tradicionais móveis do espaço, como os gaveteiros com espelhos e cadeiras de barbeiro com estofado em couro.

Nas navalhas, Mestre Marinho | Foto: @marinho13

Nas navalhas, Mestre Marinho | Foto: @marinho13

Nas navalhas, Mestre Marinho | Foto: VICCO

Nas navalhas, Mestre Marinho | Foto: VICCO

Nas navalhas, Mestre Marinho | Foto: VICCO

Nas navalhas, Mestre Marinho | Foto: VICCO

Nas navalhas, Mestre Marinho

Nas navalhas, Mestre Marinho

Nas navalhas, Mestre Marinho | Foto: @marinho13

Nas navalhas, Mestre Marinho | Foto: @marinho13

Nas navalhas, Mestre Marinho | Foto: @marinho13

Nas navalhas, Mestre Marinho | Foto: @marinho13

Por isso, quando estiver por lá, não deixe de trocar uma ideia com Marinho. Pergunte sobre a playlist que está tocando, sobre as viagens para a Califórnia, sobre a banda e novos shows do Pavilhão 9, e claro, dicas para manter uma barba e bigode de respeito.

 

 

 

 

29/07/2014

Se você assistiu ao filme Na Natureza Selvagem deve ter tido este sintoma: comichão de sair por aí viajando e descobrindo como é viver em meio à natureza selvagem. Se você não assistiu, o filme conta a história real de Christopher McCandless, um homem que decidiu largar tudo para trás, família, amigos e dinheiro, para viajar pela América do Norte com destino ao Alasca. Dirigido pelo também ator Sean Penn, Na Natureza Selvagem acontece ao som da maravilhosa trilha sonora de Eddie Vedder e desperta de uma forma bonita e intrigante o espírito aventureiro dentro de nós.

Assim como McCandless, outras pessoas buscam viver de uma forma mais natural, em contato com a natureza e sem tantos artifícios criados pela civilização moderna. Esse é o caso das pessoas e lugares apresentados por Antoine Bruy, fotógrafo francês que, desde 2010, vem se integrando e registrando o cotidiano de quem escolheu viver de uma forma diferente.

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Composting toilet, Sierra Nevada, Spain, 2013.

The Pyrenees, France, 2012.

A partir da World Wide Opportunities on Organic Farms (WWOOF), uma rede de organizações que ajuda pessoas a se voluntariar para trabalhar em fazendas orgânicas em troca de alojamento e comida, Antoine encontrou pessoas espalhadas por diversas fazendas que seguem esta filosofia de vida. Segundo o fotógrafo, ele não saía fotografando a torto e a direito, mas passavas semanas em cada um desses vilarejos habituando-se com a rotina e vivência das pessoas, e só então fazia os registros.

A yurt, Sierra Nevada, Spain, 2013.

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Jost, Alps, Switzerland, 2013.

Julian working on a bathtub, Sierra del Hacho, Spain, 2013.

Olivier nursing a sheep, Ardèche, France, 2010.

nside a geodesic dome, Sierra del Hacho, Spain, 2013.

Urs, the Pyrenees, France, 2012.

A view of El Pardal, Sierra de Cazorla, Spain, 2013.

Antoine conta que tentou captar imagens que dessem uma sensação de estar fora da realidade de alguma forma, fora do tempo. Mas, percebeu que nem todos vivem completamente sem modernidades, pois alguns têm televisores, computadores e até painéis solares. De qualquer forma, as fotografias retratam a vida fascinante de pessoas que escolheram outros caminhos que não os já traçados pela sociedade. Encontramos o ensaio aqui no Hypeness.